quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Hoje dia de SÃO SEBASTIÃO

Muitos são devotos de SÃO SEBASTIÃO no Brasil

Multidões o aclamam e o veneram no dia 20 de janeiro(dedicado em sua homenagem).Porém,poucos conhecem de fato a sua verdadeira história.



Você sabe:

1.Quando e onde nasceu São Sebastião?

2.Qual era sua profissão?

3.Por qual motivo foi flechado?

4.Que lição de vida deixou para todos nós?



Se não sabe as respostas a estas perguntas,então nos acompanhe nesta empolgante viagem ao passado,e conheça um pouco mais sobre esta importante figura chamada SÃO SEBASTIÃO.



SÃO SEBASTIÃO nasceu em Narbonna em 250d.c.,e morreu em 288d.c.em Roma. Era um valente soldado,tendo ingressado no exército com cerca de 19 anos de idade. Sua fama de bom soldado era tamanha que tornou-se estimado pelos imperadores Diocleciano e Maximiano; tanto que confiaram o comando do primeiro exército pretoriano a ele. Era sem dúvida nenhuma um soldado exemplar!Mas se era tão querido e exemplar,então por que o mataram?



Sebastião vivia num tempo em que era proibido confessar ser seguidor de JESUS .Os soldados prendiam sem dó nem piedade os cristãos. Acontece que Sebastião era um cristão, e imperador



Não sabia disso. E Sebastião ajudou tanto aos demais cristão que foi conhecido depois o DEFENSOR DA IGREJA. A atuação de Sebastião nesse sentido consistia principalmente em confortar os cristão que eram perseguidos,e especialmente os que padeciam no martírio.



Até mesmo pessoas em altos postos no sistema carcerário romano se converteram à fé em JESUS por meio do seu testemunho.



Então,Sebastião foi denunciado ao imperador Diocleciano que ficou indignado,irado,pois o homem em quem pusera sua confiança era um cristão (e cristão de ação!);e o condenou à morte. Levaram-no para um campo aberto,e os arqueiros da Mauritânia o flecharam. Dando-o por morto,abandonaram-no preso a uma árvore.



Como Deus não abandona os seus servos, Sebastião por um milagre,resistiu às flechadas e sobreviveu. Não muito depois,foi encontrado por uma piedosa viúva,que cuidou de suas feridas. Após sua recuperação,o valente Sebastião se apresentou ao imperador Diocleciano, censurando-o por sua crueldade e exortando-o a deixar de adorar os falsos deuses,mediante suas imagens de escultura. O imperador ficou estarrecido ao ver em sua presença aquele que cria estar morto. Preso novamente foi açoitado até morrer.



Prezado amigo,SÃO SEBASTIÃO é,sem sombra de dúvidas,um exemplo a ser seguido por todos nós. Por JESUS ele viveu e morreu. Muitas pessoas conheceram o amor de Deus,manifestando em JESUS,por intermédio da pregação desse jovem soldado romano. E o que ele tanto desejava era que o imperador e todas as pessoas do mundo abandonassem a idolatria e adorassem somente a Deus. Ele sabia que as imagens usadas na adoração pelo imperador e pelos demais eram contrárias à vontade de Deus. Pois,diz a Bíblia no Salmo 135:15-17:”Os ídolos das nações são prata e ouro,obras de mãos humanas:têm boca,mas não falam; têm olhos,mas não vêem;têm ouvidos,mas não ouvem;não há um sopro sequer em sua boca. Os que os fazem ficam como eles,todos aqueles que neles confiam.”A Bíblia também diz o seguinte sobre as imagens/ídolos:”Eles não podem falar;devem ser carregados,porque não podem caminhar!Não tenhais medo deles,porque não podem fazer o mal e nem o bem tampouco.”(Jeremias 10:5).Por isso,o primeiro Mandamento declara: “Não farás para ti imagem esculpida,nem figura alguma do que há em cima do céu,nem embaixo na terra,nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás diante delas,nem as servirás;porque eu, o SENHOR teu Deus,sou Deus zeloso.”(Êxodo 20:4,5).



Sim, SÃO SEBASTIÃO viveu uma vida digna de ser imitada por todo o mundo,inclusive por VOCÊ. Por que você não toma agora a decisão de ser também como ele?VOCÊ acha que SÃO SEBASTIÃO ficaria contente de ver pessoas hoje se ajoelhando,fazendo pedidos,beijando ou carregando alguma imagem?VOCÊ acha que ele,conhecendo os Mandamentos de Deus,cometeria esses atos de idolatria?



PENSE NISSO!



O nosso povo vive cheio de crendices e superstições em busca de algo que possa preencher o vazio do seu coração. Homens e mulheres sem razão para viver. Desesperados,entregam-se aos prazeres,vícios,ocultismo e idolatria.



Há somente uma resposta para os anseios e problemas da alma – JESUS Salvador - em quem todos os mártires cristãos criam(incluindo Sebastião) e milhões de pessoas hoje crêem,e desfrutam da perfeita paz e alegria que só JESUS pode dar.



Resolva abandonar o pecado,a superstição,a crendice,a idolatria. Confie no JESUS que venceu a morte e o diabo por você. Ele lhe oferece vida abundante e paz real.



“Vinde a mim todos vós que estais cansados e oprimidos e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo,e aprendei de mim,que sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para as vossas almas”(Mateus,11:28,29)



Fonte de pesquisa:

-Encyclopédia Universal Ilustrada Europeo-Americana,pp1262-1265

-Encyclopédia e Dicionário Internacional,p.10486

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

novas normas de reprodução pelo conselho federa lde medicina

O CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA, no uso das atribuições conferidas pela Lei nº 3.268, de 30 de setembro de 1957, alterada pela Lei nº 11.000, de 15 de dezembro de 2004, regulamentada pelo Decreto nº 44.045, de 19 de julho de 1958, e

CONSIDERANDO a importância da infertilidade humana como um problema de saúde, com implicações médicas e psicológicas, e a legitimidade do anseio de superá-la;

CONSIDERANDO que o avanço do conhecimento científico permite solucionar vários dos casos de reprodução humana;

CONSIDERANDO que as técnicas de reprodução assistida têm possibilitado a procriação em diversas circunstâncias, o que não era possível pelos procedimentos tradicionais;

CONSIDERANDO a necessidade de harmonizar o uso dessas técnicas com os princípios da ética médica;

CONSIDERANDO, finalmente, o decidido na sessão plenária do Conselho Federal de Medicina realizada em 15 de dezembro de 2010,

RESOLVE

Art. 1º - Adotar as NORMAS ÉTICAS PARA A UTILIZAÇÃO DAS TÉCNICAS DE REPRODUÇÃO ASSISTIDA, anexas à presente resolução, como dispositivo deontológico a ser seguido pelos médicos.

Art. 2º Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se a Resolução CFM nº 1.358/92, publicada no DOU, seção I, de 19 de novembro de 1992, página 16053.

Brasília-DF, 15 de dezembro de 2010

ROBERTO LUIZ D’AVILA HENRIQUE BATISTA E SILVA

Presidente Secretário-geral

ANEXO ÚNICO DA RESOLUÇÃO CFM nº 1.957/10

NORMAS ÉTICAS PARA A UTILIZAÇÃO DAS TÉCNICAS DE REPRODUÇÃO ASSISTIDA

I - PRINCÍPIOS GERAIS

1 - As técnicas de reprodução assistida (RA) têm o papel de auxiliar na resolução dos problemas de reprodução humana, facilitando o processo de procriação quando outras terapêuticas tenham se revelado ineficazes ou consideradas inapropriadas.

2 - As técnicas de RA podem ser utilizadas desde que exista probabilidade efetiva de sucesso e não se incorra em risco grave de saúde para a paciente ou o possível descendente.

3 - O consentimento informado será obrigatório a todos os pacientes submetidos às técnicas de reprodução assistida, inclusive aos doadores. Os aspectos médicos envolvendo as circunstâncias da aplicação de uma técnica de RA serão detalhadamente expostos, assim como os resultados obtidos naquela unidade de tratamento com a técnica proposta. As informações devem também atingir dados de caráter biológico, jurídico, ético e econômico. O documento de consentimento informado será expresso em formulário especial e estará completo com a concordância, por escrito, das pessoas submetidas às técnicas de reprodução assistida.

4 - As técnicas de RA não devem ser aplicadas com a intenção de selecionar o sexo (sexagem) ou qualquer outra característica biológica do futuro filho, exceto quando se trate de evitar doenças ligadas ao sexo do filho que venha a nascer.

5 - É proibida a fecundação de oócitos humanos com qualquer outra finalidade que não a procriação humana.

6 - O número máximo de oócitos e embriões a serem transferidos para a receptora não pode ser superior a quatro. Em relação ao número de embriões a serem transferidos, são feitas as seguintes determinações: a) mulheres com até 35 anos: até dois embriões); b) mulheres entre 36 e 39 anos: até três embriões; c) mulheres com 40 anos ou mais: até quatro embriões.

7 - Em caso de gravidez múltipla, decorrente do uso de técnicas de RA, é proibida a utilização de procedimentos que visem à redução embrionária.

II - PACIENTES DAS TÉCNICAS DE RA

1 - Todas as pessoas capazes, que tenham solicitado o procedimento e cuja indicação não se afaste dos limites desta resolução, podem ser receptoras das técnicas de RA desde que os participantes estejam de inteiro acordo e devidamente esclarecidos sobre o mesmo, de acordo com a legislação vigente.

III - REFERENTE ÀS CLÍNICAS, CENTROS OU SERVIÇOS QUE APLICAM TÉCNICAS DE RA

As clínicas, centros ou serviços que aplicam técnicas de RA são responsáveis pelo controle de doenças infectocontagiosas, coleta, manuseio, conservação, distribuição, transferência e descarte de material biológico humano para a paciente de técnicas de RA, devendo apresentar como requisitos mínimos:

1 - um diretor técnico responsável por todos os procedimentos médicos e laboratoriais executados, que será, obrigatoriamente, um médico registrado no Conselho Regional de Medicina de sua jurisdição.

2 - um registro permanente (obtido por meio de informações observadas ou relatadas por fonte competente) das gestações, nascimentos e malformações de fetos ou recém-nascidos, provenientes das diferentes técnicas de RA aplicadas na unidade em apreço, bem como dos procedimentos laboratoriais na manipulação de gametas e embriões.

3 - um registro permanente das provas diagnósticas a que é submetido o material biológico humano que será transferido aos pacientes das técnicas de RA, com a finalidade precípua de evitar a transmissão de doenças.

IV - DOAÇÃO DE GAMETAS OU EMBRIÕES

1 - A doação nunca terá caráter lucrativo ou comercial.

2 - Os doadores não devem conhecer a identidade dos receptores e vice-versa.

3 - Obrigatoriamente será mantido o sigilo sobre a identidade dos doadores de gametas e embriões, bem como dos receptores. Em situações especiais, as informações sobre doadores, por motivação médica, podem ser fornecidas exclusivamente para médicos, resguardando-se a identidade civil do doador.

4 - As clínicas, centros ou serviços que empregam a doação devem manter, de forma permanente, um registro de dados clínicos de caráter geral, características fenotípicas e uma amostra de material celular dos doadores.

5 - Na região de localização da unidade, o registro dos nascimentos evitará que um(a) doador(a) venha a produzir mais do que uma gestação de criança de sexo diferente numa área de um milhão de habitantes.

6 - A escolha dos doadores é de responsabilidade da unidade. Dentro do possível deverá garantir que o doador tenha a maior semelhança fenotípica e imunológica e a máxima possibilidade de compatibilidade com a receptora.

7 - Não será permitido ao médico responsável pelas clínicas, unidades ou serviços, nem aos integrantes da equipe multidisciplinar que nelas trabalham participar como doador nos programas de RA.

V - CRIOPRESERVAÇÃO DE GAMETAS OU EMBRIÕES

1 - As clínicas, centros ou serviços podem criopreservar espermatozoides, óvulos e embriões.

2 - Do número total de embriões produzidos em laboratório, os excedentes, viáveis, serão criopreservados.

3 - No momento da criopreservação, os cônjuges ou companheiros devem expressar sua vontade, por escrito, quanto ao destino que será dado aos pré-embriões criopreservados em caso de divórcio, doenças graves ou falecimento de um deles ou de ambos, e quando desejam doá-los.

VI - DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DE EMBRIÕES

As técnicas de RA também podem ser utilizadas na preservação e tratamento de doenças genéticas ou hereditárias, quando perfeitamente indicadas e com suficientes garantias de diagnóstico e terapêutica

1 - Toda intervenção sobre embriões "in vitro", com fins diagnósticos, não poderá ter outra finalidade que não a de avaliar sua viabilidade ou detectar doenças hereditárias, sendo obrigatório o consentimento informado do casal.

2 - Toda intervenção com fins terapêuticos sobre embriões "in vitro" não terá outra finalidade que não a de tratar uma doença ou impedir sua transmissão, com garantias reais de sucesso, sendo obrigatório o consentimento informado do casal.

3 - O tempo máximo de desenvolvimento de embriões "in vitro" será de 14 dias.

VII - SOBRE A GESTAÇÃO DE SUBSTITUIÇÃO (DOAÇÃO TEMPORÁRIA DO ÚTERO)

As clínicas, centros ou serviços de reprodução humana podem usar técnicas de RA para criarem a situação identificada como gestação de substituição, desde que exista um problema médico que impeça ou contraindique a gestação na doadora genética.

1 - As doadoras temporárias do útero devem pertencer à família da doadora genética, num parentesco até o segundo grau, sendo os demais casos sujeitos à autorização do Conselho Regional de Medicina.

2 - A doação temporária do útero não poderá ter caráter lucrativo ou comercial.

VIII – REPRODUÇÃO ASSISTIDA POST MORTEM

Não constitui ilícito ético a reprodução assistida post mortem desde que haja autorização prévia específica do(a) falecido(a) para o uso do material biológico criopreservado, de acordo com a legislação vigente.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

ORIGEM DA FAMILIA AZEREDO

ORIGEM DE NOMES



Extraído do Dicionário das Famílias Brasileiras - Volumes I e II -Arquivo do Estado de São Paulo





AZEREDO AZEREDO COUTINHO CANDELARIA PASSOS





AZEREDO - Sobrenome provavelmente de origem geográ­fica, embora não se conheça em Portugal nenhum lugar com este nome. Do substantivo comum azeredo, mata de azereiros. Em galego aceredo. O vocábulo pode vir de azereiredo, com redução do ditongo ei em e e haplologia (Antenor Nascentes, II, 34). O solar desta família era na vila de Betamos (hoje cidade), no reino de Galiza. Passou a Portugal na pessoa de Vasco Rodrigues de Azeredo, que viveu na vila de Guimarães (Anuário Genealógico Latino, 1, 15). Felgueiras Gayo, principia sua genealogia em Antônio Rodrigues de Azeredo, Escudeiro Fidalgo e juiz da Cidade do Porto em 1469, e Chanceler da Província de Entre Dou­ro e Minho. Deixou numerosa descendência do seu cas. com Constança Soares de Araújo (Gayo, Azeredos, Tomo 111, Título, 183). Foram quartos avós dos irmãos Miguel e Marcos de Azeredo, que passaram para o Brasil, conforme segue no próximo título. Brasil: Numerosas foram as famí­lias, que passaram com este sobrenome para diversas par­tes do Brasil, em várias ocasiões. Não se pode considerar que todos os Azeredos existentes no Brasil, mesmo proce­dentes de Portugal, sejam parentes, porque são inúmeras as famílias que adotaram este sobrenome pela simples razão de ser de origem geográfica, ou seja, tirado do lugar de Azeredo. O mesmo se aplica no campo da heráldica; jamais se pode considerar que uma Carta de Brasão de Armas de um antigo Azeredo, se estenda a todos aqueles que apresen­tam este mesmo sobrenome, porque não possuem a mes­ma origem. Uma das mais antigas famílias do Brasil, com este sobrenome, assinava a forma composta Azeredo Coutinho (vs.). No Espírito Santo, uma das mais antigas, a de Miguel de Azeredo, nat. de Portugal, que serviu no Bra­sil por 22 anos, onde foi Cap. e Gov da Fortaleza do Espí­rito Santo. Era irmão de Marcos de Azeredo, que foi o patriarca da citada família Azeredo Coutinho (v s.). Vieram acompanhando um tio, Belchior de Azeredo, CFCR, que veio nomeado cap. do Espírito Santo [1560] (Aro,. Gilson Nazareth). Linha Natural: O mencionado Miguel de Azeredo, deixou cerca de oito filhos naturais, havidos com Luiza Correia, filha ilegítima de Pedro Álvares Correia e de Antônia de Abreu. Cristãos Novos: No Rio de Janeiro: Ana, Brites e Esperança de Azeredo, irmãs [Parte Cristão Novo - 1713, pela família do pai - Correia Ximenes, e do avó materno - Paredes]; Brites de Azeredo [3/4 Cristão Novo - 1713, pela família do avô materno - Paredes]. Flá­vio de Carvalho, em sua obra Raízes Judaicas, fora os inte­grantes da família Azeredo Coutinho, registra mais 6 pesso­as com este sobrenome, envolvidas em Autos-de-Fé, por «crime de serem judeus» (Flávio Mendes de Carvalho, Raízes Judaicas, 81). Heráldica: I - um escudo em campo azul, oito contrabandas de ouro; timbre um leão de azul nascente contrabandado de oiro; II - Vilas-boas apresenta um escudo em campo de ouro com sete barras azuis, lançadas ao viez. (TOPO)





AZEREDO COUTINHO - Sobrenome composto de uma das grandes e importantes famílias de abastados proprie­tários rurais, donos de engenhos, desbravadores e povoadores da Província do Rio de janeiro, além de donatários da Capitania do Espírito Santo. Teve princípio em Iançarote Coutinho, natural de Portugal, filho de João Alvares de Azeredo, e quarto neto de Antônio Rodrigues de Azeredo, patriarca desta família Azeredo (vs.), em Por­tugal. Deixou numerosa descendência do seu cas. com Isa­bel Dias Sodré. Dois filhos deste casal, tiveram atuação no Brasil: I - Miguel de Azeredo, que serviu no Brasil 22 anos onde foi Capitão e Governador da Fortaleza do Es­pírito Santo. Deixou geração natural, da sua união cota Luiza Correia, filha bastarda de Pedro Álvares Correia e de Antônia de Abreu; e II - Marcos de Azeredo, nasc. c.1562, em Guimarães, Portugal, e falecido em Vitória, Espírito Santo, com testamento feito em 1618. Moço Fi­dalgo da Casa Real, Cavaleiro da Ordem de Cristo, Cap. da Capitania do Espírito Santo. Deixou numerosa descen­dência, do seu cas., c.1589, com Maria Coutinho de Melo, filha bastarda de Vasco Fernandes Coutinho, 1° Donatário da Capitania do Espírito Santo - conforme vai registrado no título dos Melo Coutinho (vs.). Seus descendentes, po­voaram grande parte das Províncias do Rio de janeiro e do Espírito Santo. Entre eles, registram-se: I - o bisneto, Capitão Cosme de Azeredo Coutinho [bar. 04.10.1655 - 1723, RJ] Senhor do Engenho de Itapacorá. Faleceu com testamento, datado de 1723, sendo seu testamenteiro, o Reverendo Padre Domingos de Azeredo Coutinho, do Há­bito de São Pedro [arquivo Gilson Nazareth]; II - o bisneto, Dr. Diogo de Azeredo Coutinho [bat. 17.08.1665 -], bacha­rel pela Universidade de Coimbra, juiz de Fora em Aldeia Galega, Portugal, a 09.03.1696; 111 - o bisneto, Clemente Pereira de Azeredo Coutinho [bar. 23.10.1673, Rio, RJ - 1739, em seu Engenho de Itaúna, RJ], Capitão-mor de Sabará (MG), Senhor do Engenho de Itaúna e Guaxindiba, de sítios na Freguesia de São Gonçalo [RJ], e em Minas gerais, para onde foi em 1709, onde foi Senhor do Enge­nho do Arraial Velho, junto à Vila Real, e de Nossa Senho­ra da Conceição, em Sabará. Teve mercê de Carta de Bra­são de Armas. Do seu casamento, a 16.04.1698, na Igreja de N. S. da Ajuda, RJ, com Helena de Andrade Souto­Maior [c.1669 -], descende parte da família Andrade Souto Maior (v.s.), do Rio de janeiro, incluindo nesta descenân­cia, o marquês de Itanhaém; IV - a bisneta, Bárbara Viegas de Azeredo [1668, RJ - 06.12.1738, Rio, RJ], cas., em se­gundas núpcias, a 25.12.1697, com seu primo em 4.° grau, o Coronel Francisco de Macedo Freire, Senhor de Enge­nho em Inhaúma, de quem descendem parte dos Sá Freire (vs.) e Macedo Freire (vs.); V - o terceiro neto, Antônio de Azeredo Coutinho [c.1678, o Flexa, Senhor do Engenho de Itapacorá; VI - a terceira neta, Helena de Azeredo Coutinho [bat. 30.09.1700, Engenho Itaúna, R] - d.1746], de quem descende os Pereira de Faria Coutinho (v.s.); VII - a terceira neta, Maria Josefa de Azeredo Coutinho [c.1712 - ?], que foi a matriarca da família Pinto Coelho da Cunha (vs.), de Minas Gerais; VIII - o quarto neto, Marcos de Azeredo Coutinho [c.1703, Itaboraí, RJ - d.1750], TeBente-Coronel da Nobreza. Senhor de Enge­nho em Itapacorá; IX - o quarto neto, capitão João Freire de Azeredo Coutinho [c.1717, Itaboraí, RJ -], Capitão de uma das Companhias do Esquadrão de Cavalaria Auxiliar. Senhor de Engenho, em Itapacorá, distrito da Vila de San­to Antônio de Sá, RJ; X - o quarto neto, Francisco Martins da Cunha Tenreiro [bar. 16.02.1720, Rio, RJ -], Tenente­Coronel do Regimento de Itapacorá. Fidalgo da Casa Real; XI - o quarto neto, desembargador João Pereira Ramos de Azeredo Coutinho [02.07.1722, Jacutinga, Rio, RJ - 05.02.1799, Lisboa], de quem descendem alguns Arnaut de Rivo (vs.), do Rio de janeiro. Formado pela Universi­dade de Coimbra. Doutor em Cánones em 1744. Lente da Universidade de Coimbra, desembargador do Paço, pro­curador da Coroa; XII - o quarto neto D. José Joaquim da Cunha de Azeredo Coutinho [1742-1831], Bispo de Per­nambuco [1794] e Bispo de Elvas [1806], Portugal; XIII - o quinto neto, Clemente Pereira de Azeredo Coutinho [29.10.1731, Marapicú, RJ - 13.02.1774, Lisboa], Militar, governador da Capitania do Maranhão; XIV - o quinto neto, desembargador Manuel Pereira Ramos de Azeredo Coutinho Ramalho [Santos Velho, Lisboa -], Moço Fidal­go, com geração em Portugal, e filho do citado desembargador João Pereira Ramos de Azeredo Coutinho; XV - o quinto neto, desembargador Francisco de Lemos Pereira de Faria Coutinho [29.10.1778, Santos-o-Velho, Lis­boa -], Moço Fidalgo, Conselheiro, Desembargador, 3.° Senhor do Morgado de Marapicú, na Província do Rio de janeiro. Retornou ao Brasil, onde casou e deixou geração. Filho do citado desembargador João Pereira Ramos de Azeredo Coutinho. Deixou geração do seu cas. com Maria Carolina Pinto Coelho da Cunha, irmã do barão de Cocaes, membros da importante família Pinto Coelho da Cunha (vs.), de Minas Gerais (Silva Leme, IV, 343); XVI - o quin­to neto, D. Francisco de Lemos de Faria Pereira Coutinho [1735, RI - 1822], bispo de Coimbra e reitor da Universi­dade de Coimbra. Foi agraciado, pelo Rei de Portugal, com o título de conde de Arganil detalhes adiante. XVII - o sexto neto, Francisco de Macedo Freire de Azeredo Coutinho [bat. 11.09.1746, Inhaúma, Rio, RJ - 09.07.1823, no seu Engenho Tiririca, Araruama, RJ]. Matriculado a 23.10.1773, na Universidade de Coimbra, formando-se em Leis. Senhor de Engenho. Capitão-I1or de Cabo Frio por patente de 18.01.1803. Fundou, na margem oci­dental da Lagoa de Araruama, um porto com trapiche; XVIII - O sexto neto, Francisco de Lemos Pereira de Fa­ria Coutinho [1820, MG -], que foi, por seu casamento, Visconde de Aljezur - detalhes adiante. XIX - o sexto neto, Manuel Inácio de Andrade Souto Maior Pinto Coelho, marquês de ltanhaém, conforme vai descrito no título da família Andrade Souto Maior (v.s.); XX - o sexto neto, o veador Bento Antônio Vahia, conde de Sarapuí, conforme vai descrito no título da família Vahia (v.s.); XXI - o sexto neto, Manuel de Azeredo Coutinho Messeder, natural do Rio de janeiro, Cavaleiro da Ordem de Cristo, que teve mercê da Carta de Brasão de Armas - detalhes adiante; X_YII - o sétimo neto, Major João Barbosa de Azeredo Coutinho, fazendeiro de Café, em Araruama, juiz de Paz do 2.° Distrito do Município de Araruama, em 1875; XXIII - o sétimo neto, coronel José Feliciano Pinto Coelho da Cunha, barão com honras de grandeza de Cocais, confor­me vai descrito no título da família Pinto Coelho da Cu­nha (v.s.), de Minas Gerais; XXIV - o sétimo neto, conse­lheiro Aureliano de Souza e Oliveira Coutinho, que foi agraciado com o título de Visconde de Sepetiba, confor­me segue no título Souza e Oliveira (vs.), do Rio de janei­ro; XXV - a sétima neta, Cecília Rosa de Araújo Vahia, condessa de Iguaçú, conforme vai descrito no título da família Vahia (vs.); XXVI - o sétimo neto, Saturnino de Souza e Oliveira Coutinho [1803, Rio, RJ -], matriculado no curso de Direito da Universidade de Coimbra [23.11.1820]. Bacharel em Direito [21.07.1824]. Leitura de Bacharel [1825], Ouvidor da Comarca do Rio Negro [1827]. Provedor da Fazenda dos Defuntos e Ausentes, Capelas e Resíduos, da Comarca do Rio Negro, com o ordenado que lhe pertence, pelo tempo que servir o dito lugar de Ouvidor [Alvará Régio de 22.01.1827]. Um dos ramos desta família passou para a região da baixada fluminense, encabeçado por Inácio de Azeredo Coutinho, que deixou numerosa descendência do seu cas. com Hele­na Marques da Cruz. Entre outros, foram pais de: I - Pedro Marques Corrêa, bat. a 19.11.1715, Pilar do Iguassú, de quem descendem os Marques Corrêa (v.s.), de Pilar do Iguassú; Il - Ana, bat. a 19.11. 1715, Pilar do Iguassú, que seria gêmea de Pedro; 111 - Isabel Rodrigues de Jesus [bat. a 13. 01.1724, Pilar do Iguassú, onde deixou gera­ção, IV - Sebastião de Azeredo Coutinho, bar. 24. 12.1696, no Rio de janeiro, que casou e deixou geração em Pilar do Iguassú; V - Joana Marques, bat. a 13.01.1724, Pilar do Iguassú; e VI - Inácio, bat. em Pilar do Iguassú. A mesma família teve um ramo em Santo Antônio de Jacutinga, onde encontramos José de Azeredo Coutinho, nasc. bat. na Freg. de S. Antônio de Jacutinga. Filho de Luiz da Fonseca e de Bárbara de Azeredo Coutinho. Foi cas., a 09.05.1729, em Pilar do Iguassú, com Luiza Lopes dos Santos, n. e bat. em Pilar do Iguassú, filha de João Lopes do Lago. Outro ramo, ficou estabelecido na região norte-fluminense, onde encontramos: XXVI - a bisneta, Catarina de Paula Rangel de Macedo [c.1648 -], que foi casado no Rio de janeiro, a 09.04.1668, com Luiz de Barcelos Machado [bar. 15.01. 1648, RJ - 29.08.1695, RJ], licenciado. Senhor de Engenho em Meriti e em Campos dos Goitacazes, no Capivari Furado, conforme vai descrito no título dos Bar­celos. Deste casamento procede os Senhores do Morgado de Capivari, na região de Campos dos Goitacazes, os dois Viscondes de Araruama, o barão de Vila Franca, o Viscon­de de Ururaí, o Visconde de Quissamã, o barão de Ururaí e o barão de Monte do Cedro; XXVII - o bisneto, Inácio Rangel de Azeredo Coutinho [c.1660 -], que foi casado, por procuração, na presença do Sargento-Mor Miguel Arias Maldonado, no Rio de janeiro, a 04.08.1683, com Vitória Maciel Tourinho [c.1663 - c.1697]; segunda vez, em São Gonçalo, Rj, a 25.08.1698 com sua prima Isabel Rangel de Macedo [c.1674-]; e terceira com sua outra prima Isabel de Azeredo Coutinho [bat. 25.08.1659 -]. Um dos filhos do primeiro matrimônio, passou para Campos; XXVIII - Hou­ve um ramo em jacutinga, região da baixada fluminense do Rio de janeiro, onde se estabeleceu Brites Rangel de Macedo [c.1691 -], terceira neta dos citados Marcos de Azeredo e Maria Coutinho de Melo. Foi cas., primeiro, c.1707 com o Cap. Antônio da Cunha Falcão, nasc. em São Barnabé, Es­tado do Rio de janeiro, e fal. a 02. 06.1730, no Rio de janeiro. Filho de Crispim da Cunha Tenreiro e de Maria Ribeiro; XXX - o quarto neto, Sebastião da Cunha Coutinho Rangel [ 29.04.1708, Jacutinga, Rj -]. Filho de Brites Rangel de Macedo, citada acima. Recebeu a 17.01.1758 uma sesmaria na Barra do Muriaé - Município de Campos. Es­tabelecendo-se em Campos, aí casou a 13.04. 1739 com Isabel Sebastiana Pedrosa, nasc. em Campos a 19.07.1720 - da importante família Pessanha (v.s.), daquela localidade; XXXI - o quinto neto, o Bispo, D. José Joaquim da Cunha de Azeredo Coutinho [Nascido no Engenho Santa Cruz, de seu pai e bat. ali, na Capela de Santa Rita, a 08.09.1742 - 12.09.1831, Lisboa], filho de Sebastião da Cunha Coutinho Rangel - citado acima. Bispo de Pernambuco (1794) e Bis­po de Eivas (Portugal), em 1806; XXXII - o quinto neto, brigadeiro Domingos de Azeredo Coutinho e Melo Souza Chichorro [03.06.1749, Campos, RJ - 14.03.1814, Rio, RJ], irmão do anterior, bispo de Eivas, e brigadeiro graduado. Foi Capitão da 7.* Companhia do 1.° Regimento de Infanta­ria do Rio de janeiro, com 13 anos e 3 meses de serviço. Deixou geração do seu cas. com Maria Isabel de Azeredo, natural do Rio de janeiro, filha de João Cerveira de Lima, natural de Ponte de Lima, e de Isabel Luiza de Grinald, natural do Rio de janeiro; XXXIII - sexto neto, Dr. Manuel da Cunha de Azeredo Coutinho Souza Chichorro [c.1774 - 13.04.1839, São Paulo, SP], filho do anterior, brigadeiro Domingos. Matriculado na Universidade de Coimbra [06.10.1795]. Bacharel em Direito [27.05.1799]. Leitura de Bacharel [23.02.1804]. Secretário do Governo de Pernam­buco. Juiz de Fora da Vila de Taubaté, Província de São Paulo [até 1827]. Ouvidor da Comarca de São Paulo [1827]. Provedor da Fazenda dos Defuntos e Ausentes, Capelas e Resíduos, da Comarca de São Paulo, com o ordenado que lhe pertence, pelo tempo que servir o dito lugar de Ouvidor [Alvará Imperial de 22.01.1827]. Requereu o lugar de De­sembargador da Relação de Goa, ou do Pará, São Paulo e Rio de janeiro, no Brasil. Em Minas Gerais, esteve um de seus ramos, estabelecido em Diamantina, procedentes de Inácio Euzébio de Azeredo Coutinho [c.1762 - ?], quinto neto daquele casal patriarca, Marcos-Maria Coutinho de Melo. Deixou geração de seu cas., c.1787, com Ana da Cos­ta Trindade. Nobreza Titular: I - D. Francisco de Lemos de Faria Pereira Coutinho, citado acima [bat. 22.04.1735, Marapicú, RJ - 22.04.1822], bispo de Coimbra e reitor da Universidade de Coimbra. Foi agraciado, pelo Rei de Portu­gal, com o título de conde de Arganil. Título de origem toponímica, tomado da vila de Arganil, na Beira. Vários fo­ram os condes de Arganil, todos bispos de Coimbra. Teve princípio no 21.° Prior de Santa Cruz e bispo de Coimbra, D. João Galvão, conde de Arganil, por Carta de 25.09.1472, passada por D. Afonso V, em recompensa de serviços em África, com sucessão do título nos prelados seus sucessores. Desde então aos bispos de Coimbra pertencem o título de bispo-conde de Arganil. Tinha uso do Brasão de Armas. «A quantos esta Carta virem, que considerando Nós os grandes, e muitos extremados serviços, que temos recebido de D. João Galeão, Bispo de Coimbra do nosso Conselho, e em especial em a filhada das nossas Villas, e da Cidade de Arzila, e Tanger nas partes de África. Que elle dito Bispo, e por seu respeito, e memória ,todos seus sucessores Bispos de Coimbra, e se chamem, e intitulem Condes da Villa de Argani, e tenhão, e usem de tudo o que gozão todos os outros Condes de nossos Reynos. Dada em Coimbra a 25 de Setembro de 1472, está no liv. 3 dos Mysticos.». II - Francisco de Lemos Pereira de Faria Coutinho [12.09.1820, MG -], citado aci­ma, que foi, por seu casamento, Visconde de Aljezur. Filho do citado desembargador Francisco de Lemos Pereira de Faria Coutinho. FCL 4." Senhor do Morgado de Marapicú, na região norte-fluminense do Estado do Rio de janeiro. Foi autorizado a usar o título, em Portugal, por Dec. de 15.09.1858; e no Brasil, por Portaria de 23.12.1858, por ter se casado, a 03.06.1845, com a viscondessa de Aljezur, Maria Rita de Noronha [21.01.1826 -], que teve mercê do título a 15.09.1858, pelo governo português. Filha natural (reco­nhecida no ato do batismo e depois legitimada por Alvará de 28.05.1845] do 6.° marquês de Angeja e 8.° conde de Vila Verde dos Francos, em Portugal; III - Manuel Inácio de Andrade Souto Maior Pinto Coelho [1782-1867], citado acima, que foi agraciado, a 12.10.1826, com o título de marquês de Itanhaém, conforme vai descrito no título da família Andrade Souto Maior IV - o veador Bento Antônio Vahia 1783-1843], citado acima, que foi agracia­do, por mercê de 02.12.1840, com o título de conde de Sarapuí, conforme vai descrito no título da família Vahia (Vos.); V - coronel José Feliciano Pinto Coelho da Cunha, que foi agraciado, por mercê de 14.03.1855, com o título de barão com honras de grandeza de Cocais, conforme vai descrito no título da família Pinto Coelho da Cunha (v.s.), de Minas Gerais; VI - o sétimo neto, conselheiro Aureliano de Souza e Oliveira Coutinho [1800-1855], que foi agraciado, por Dec. 14.03.1855, com o título de Visconde com honras de grandeza de Sepetiba, conforme segue no título Souza e Oliveira (v.s.), do Rio de janeiro; VII - a sétima neta, Cecília Rosa de Araújo Vahia [1820-1846], que, por seu casamen­to, tornou-se a condessa de Iguaçú, conforme vai descrito no título da família Vahia (v.s.); VIII - Na região serrana do Estade do Rio de janeiro, registra-se a família do maior Vicente Ferreira Alves Barcelos, filho de Inácio Alves de Barcelos e de Margarida da Silva, e bisneto de Francisco Alves de Barcellos, patriarca desta família Alves de Barce­los (v.s.), da região norte-fluminense do Estado do Rio de janeiro. O Major Vicente deixou geração do seu cas., c.1802, com Beatriz Ferreira da Cunha Azevedo Machado. Foram pais de Sebastião da Cunha de Azeredo Coutinho [01.12.1809, na fazenda da Pedra, no Município de São Fidélis, RJ - 18.07.1900, ídem - sepultado no cemitério da fazenda da Cacunda], fazendeiro na província do Rio de janeiro, que foi agraciado, por Dec. de 17.12.1881, com o título de barão de Azeredo Coutinho. Deixou geração do seu cas., a 08.12.1853, com sua sobrinha Ana Barcelos da Silva e Souza, baronesa de Azevedo Coutinho (Anuário Genealógico Brasileiro, l, 84; IX, 131 e Laurênio Lago, Acrés­cimos, 95). Brasil Heráldico: I - Os condes de Arganil [ver D. Francisco de Lemos de Faria Pereira Coutinho, aci­ma], ao serem nomeados bispos, assumem um brasão de armas, que muitas vezes está fora das leis de heráldica, por serem «armas de fé». O que é constante, é a forma do escudo, que é oval, encimado pela coroa de conde; por tim­bre, uma cruz, por trás do escudo; aos lados da coroa, apa­rece uma mitra, à destra, e um báculo, à sinistra, com a volta aberta para baixo. Por sobre o timbre, um chapéu semi-cardinalicio, preto, forrado de verde e tendo dez bor­las por lado, pendentes de dois cordões, tudo de seda verde misturada com fios de ouro. Deve notar-se que o numero de borlas é igual ao número usado pelos arcebispos de Braga e de Évora e difere destes somente na cor do chapéu (Gran­de Enciclopédia Portuguesa, Brasileira, III, 187). 11 - Manu­el de Azeredo Coutinho Messeder, Fidalgo Cavaleiro, re­quereu armas em 17.09.1855, que lhe foram concedidas com Aviso ao Rei de Armas de 17.09.1855, e passadas por carta de brasão de 19.10.1855, a saber: um escudo esquartelado; o 1º e 4º quartéis, em campo de ouro, com sete bastões de azul, em contra-banda, dos Azeredos, com diferença (v.s.); o 2º e 3º quartéis, as armas da família Coutinho (vs.). Timbre: o da família Azeredo (Registrada no livro VI, da Nobreza, fls. 24). III - D. José Joaquim da Cunha de Azeredo Coutinho [1742-1821], usava por ar­mas: um escudo esquartelado: no 1º quartel, as armas da família Souza, de Afonso Diniz - um escudo esquartelado, o primeiro e o quarto, as armas de Portugal antigo, ou seja, em campo de prata, com cinco escudetes de azul postos em cruz, cada escudete carregado de 10 besantes de prata pos­tos 3, 2, 3 e 2; bordadura de vermelho, carregada de 12 castelos de ouro, três em cada ângulo do escudo postos em esquadria; o segundo e terceiro, em campo vermelho, uma quaderna de crescente de prata; no 2º quartel, as armas da família Carvalho - em campo azul, uma estrela de ouro de oito raios encerrada numa quaderna de crescentes de prata; no 2º quartel, as armas da família Azeredo - um escudo em campo azul, oito contrabandas de ouro; e no 4." quartel, as armas da família Coutinho - em campo de ouro, com cinco estrelas de azul, de cinco raios, postas em sautor. Usou, ainda, as seguintes armas: um escudo esquartelado: no pri­meiro quartel, as armas de Portugal, ou seja, esquartelada com os já descritos cinco escudetes, sem a bordadura, no primeiro e quarto quartel, em campo de prata, e um leão de vermelho ou de púrpura, rompante - que é as armas da família Souza Chichorro; o 2º quartel, as armas da família Pessanha - em campo de prata, uma banda denteada de vermelho, carregada de três flores-de-lis de prata; O 3º quar­tel, as armas da família Azeredo - já descritas acima; e no 4º quartel, as armas da família Coutinho - já descritas aci­ma [Gardel, Armorial Eclesiástico, 249]. (TOPO)





CANDELÁRIA - Sobrenome de origem religiosa, alusivo a Nossa Senhora da Candelária, celebrada a 2 de fevereiro, quando se benziam e distribuíam candeias (velas) pelos fi­éis. Do lat. *candelária, scilicet festa, festa das velas (Antenor Nascentes, 1, 147). Em casos mais freqüentes, batizam-se as crianças nascidas no referido dia 2 de fevereiro, com o nome Candelária ou Candeias (vs.) [Maria da Candelária]. Famílias estabelecidas no Rio de janeiro, procedentes de Manuel da Candelária, cas. em 1816, no Rio, com Rosaura Bernarda (Colégio Brasileiro de Genealogia, Arq.). Regis­tra-se também Manoel da Candelária, casado em 1831, no Rio de janeiro, com Rosa Maria da Conceição. Há outra família com este sobrenome estabelecida em Salesópolis, Estado de São Paulo. Linha Africana: Sobrenome tam­bém usado por famílias de origem africana. No Rio de ja­neiro, entre outras, registra-se a de João da Candelária, «par­do forro», cas., em 1811, no Rio, com Severa Apolinária, Colégio Brasileiro de Genealogia, Arq.). (TOPO)





PASSOS - Sobrenome de origem religiosa, alusivo aos passos do Senhor (Antenor Nascentes, 11, 235). Felgueiras Gayo, em seu Nobiliário das Famílias de Portugal, trata de uma antiga família com este sobrenome, procedente de Ricaredo de Passos de Probem, Senhor da Vila de Probem junto de Redondella, que se achou na guerra contra os mouros quan­do estes entraram em Galiza, comandados por Almansur. Entre os descendentes de Ricaredo, registram-se: 1 - a déci­ma terceira neta, Domingas de Passos, que foi casada com ltichel de L'Escolle, engenheiro francês, natural de Paris, com serviços prestados no Brasil e em Portugal, onde fale­ceu, estando sepultado no Convento de São Domingos, em Viana do Castelo - conforme vai descrito no verbete da família L'Escolle (v.s.); II - o décimo quarto neto, Sebastião de Passos Dias, que passou a Bahia, onde ficou estabeleci­do em residência de seu irmão Manuel de Passos Dias. Pas­sou, depois, para o Estado de São Paulo, deixando geração do seu cas., em Santos, SP, com Ana Maria da Silva, filha de Estevão Rodrigues Carneiro, natural de Viana do 1linho, e de Maria Ribeiro da Silva; 111- o décimo quinto neto, Gaspar da Rocha Passos, que passou ao Brasil, onde deixou gera­ção do seu cas., na Bahia, com Vitória Barbosa, filha de Gonçalo Peres e de Maria Barbosa; 11 - o decimo quinto neto, Gaspar Calheiros do Valle, que deixou geração do seu cas., por volta de 1622, no México; IV - o décimo sexto neto, Domingos de Passos de Probem, que deixou geração do seu cas. com Maria José Madeira de Aguiar Cavalcanti, descendente da importante família Cavalcanti (vs.), de Per­nambuco; V - o décimo sexto neto, Antônio Caetano Alva­res de Castro, filho do familiar indicado no item 11. Forma­do pela Universidade de Coimbra. Passou para o Brasil, estabelecendo-se em Santos, SP, para tomar conta dos ne­gócios da família; VI - o décimo nono neto, Luiz de Souza Monteiro, que foi clérigo no Brasil; VII - o décimo nono neto, Bento de Souza, que passou ao Brasil. Brasil: No Rio de janeiro, entre as mais antigas, registra-se a família de Domingos de Passos, fal. no Rio, em 1676, que deixou des­cendência do seu cas. no Rio, em 1619, com Maria da Silva, nat. do Rio de janeiro, onde fal. em 1665 (Rheingantz, III, 60). Em Alagoas, entre outras, registra-se a família do Ma­jor Tito Alexandre Ferreira Passos, que deixou geração do seu cas., c. 1862, com Rita Vieira Guimarães. Foram pais do escritor Sebastião Cícero dos Guimarães Passos [22.03.1867, AL - 09.09.19091, arquivista da Secretaria da Mordomia da Casa Imperial, no Rio de janeiro. Foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, onde criou a cadeira n.° 26, de que é patrono Laurindo Rabello. No Rio Grande do Sul, entre muitas, destaca-se a família de Fortunato José Fernandes de Passos, que deixou geração do seu cas., por volta de 1898, com Ricardina de Mmeida. Foram pais do General de Divisão Oscar Passos [31.01.1902, Porto Ale­gre, RS -], que cursou a Escola Militar do Realengo, a Esco­la de Aperfeiçoamento de Oficiais e a Escola do Estado­Maior, da Praia Vermelha, RJ. Militar, de 1923 a 1957. Governador do então Território do Acre [1941-421. Presi­dente do Banco da Borracha [1942-43]. Oficial de Opera­ções do Regimento Sampaio [1944-451. Deputado Federal pelo Acre [1950, 1954 e 19581. Agraciado com as Meda­lhas de 10 e 20 anos de serviço militar; Medalha de Campa­nha; Medalha de Guerra; Medalha da Cruz de Combate de 2.' Classe; Medalha da Campanha do Atlântico Sul; Meda­lha Marechal Caetano de Faria; Medalha de Prata do Cinqüentenário da Proclamação da República; Croce al Valore Militare, da Itália; Estrela de Bronze, EUA; e Cruz de Guerra com Palma, de França. Participou da 2.º Guerra Mundial, na conquista de Monte Castelo. Deixou geração do seu cas. com Iolanda de ÍUneida. Cristãos Novos: Sobreno­me também adotado por judeus, desde o batismo forçado à religião Cristã, a partir de 1497 [Raízes Judaicas, 299]. (TOPO)

ORIGEM DA FAMILIA AZEREDO

ORIGEM DE NOMES



Extraído do Dicionário das Famílias Brasileiras - Volumes I e II -Arquivo do Estado de São Paulo





AZEREDO AZEREDO COUTINHO CANDELARIA PASSOS





AZEREDO - Sobrenome provavelmente de origem geográ­fica, embora não se conheça em Portugal nenhum lugar com este nome. Do substantivo comum azeredo, mata de azereiros. Em galego aceredo. O vocábulo pode vir de azereiredo, com redução do ditongo ei em e e haplologia (Antenor Nascentes, II, 34). O solar desta família era na vila de Betamos (hoje cidade), no reino de Galiza. Passou a Portugal na pessoa de Vasco Rodrigues de Azeredo, que viveu na vila de Guimarães (Anuário Genealógico Latino, 1, 15). Felgueiras Gayo, principia sua genealogia em Antônio Rodrigues de Azeredo, Escudeiro Fidalgo e juiz da Cidade do Porto em 1469, e Chanceler da Província de Entre Dou­ro e Minho. Deixou numerosa descendência do seu cas. com Constança Soares de Araújo (Gayo, Azeredos, Tomo 111, Título, 183). Foram quartos avós dos irmãos Miguel e Marcos de Azeredo, que passaram para o Brasil, conforme segue no próximo título. Brasil: Numerosas foram as famí­lias, que passaram com este sobrenome para diversas par­tes do Brasil, em várias ocasiões. Não se pode considerar que todos os Azeredos existentes no Brasil, mesmo proce­dentes de Portugal, sejam parentes, porque são inúmeras as famílias que adotaram este sobrenome pela simples razão de ser de origem geográfica, ou seja, tirado do lugar de Azeredo. O mesmo se aplica no campo da heráldica; jamais se pode considerar que uma Carta de Brasão de Armas de um antigo Azeredo, se estenda a todos aqueles que apresen­tam este mesmo sobrenome, porque não possuem a mes­ma origem. Uma das mais antigas famílias do Brasil, com este sobrenome, assinava a forma composta Azeredo Coutinho (vs.). No Espírito Santo, uma das mais antigas, a de Miguel de Azeredo, nat. de Portugal, que serviu no Bra­sil por 22 anos, onde foi Cap. e Gov da Fortaleza do Espí­rito Santo. Era irmão de Marcos de Azeredo, que foi o patriarca da citada família Azeredo Coutinho (v s.). Vieram acompanhando um tio, Belchior de Azeredo, CFCR, que veio nomeado cap. do Espírito Santo [1560] (Aro,. Gilson Nazareth). Linha Natural: O mencionado Miguel de Azeredo, deixou cerca de oito filhos naturais, havidos com Luiza Correia, filha ilegítima de Pedro Álvares Correia e de Antônia de Abreu. Cristãos Novos: No Rio de Janeiro: Ana, Brites e Esperança de Azeredo, irmãs [Parte Cristão Novo - 1713, pela família do pai - Correia Ximenes, e do avó materno - Paredes]; Brites de Azeredo [3/4 Cristão Novo - 1713, pela família do avô materno - Paredes]. Flá­vio de Carvalho, em sua obra Raízes Judaicas, fora os inte­grantes da família Azeredo Coutinho, registra mais 6 pesso­as com este sobrenome, envolvidas em Autos-de-Fé, por «crime de serem judeus» (Flávio Mendes de Carvalho, Raízes Judaicas, 81). Heráldica: I - um escudo em campo azul, oito contrabandas de ouro; timbre um leão de azul nascente contrabandado de oiro; II - Vilas-boas apresenta um escudo em campo de ouro com sete barras azuis, lançadas ao viez. (TOPO)





AZEREDO COUTINHO - Sobrenome composto de uma das grandes e importantes famílias de abastados proprie­tários rurais, donos de engenhos, desbravadores e povoadores da Província do Rio de janeiro, além de donatários da Capitania do Espírito Santo. Teve princípio em Iançarote Coutinho, natural de Portugal, filho de João Alvares de Azeredo, e quarto neto de Antônio Rodrigues de Azeredo, patriarca desta família Azeredo (vs.), em Por­tugal. Deixou numerosa descendência do seu cas. com Isa­bel Dias Sodré. Dois filhos deste casal, tiveram atuação no Brasil: I - Miguel de Azeredo, que serviu no Brasil 22 anos onde foi Capitão e Governador da Fortaleza do Es­pírito Santo. Deixou geração natural, da sua união cota Luiza Correia, filha bastarda de Pedro Álvares Correia e de Antônia de Abreu; e II - Marcos de Azeredo, nasc. c.1562, em Guimarães, Portugal, e falecido em Vitória, Espírito Santo, com testamento feito em 1618. Moço Fi­dalgo da Casa Real, Cavaleiro da Ordem de Cristo, Cap. da Capitania do Espírito Santo. Deixou numerosa descen­dência, do seu cas., c.1589, com Maria Coutinho de Melo, filha bastarda de Vasco Fernandes Coutinho, 1° Donatário da Capitania do Espírito Santo - conforme vai registrado no título dos Melo Coutinho (vs.). Seus descendentes, po­voaram grande parte das Províncias do Rio de janeiro e do Espírito Santo. Entre eles, registram-se: I - o bisneto, Capitão Cosme de Azeredo Coutinho [bar. 04.10.1655 - 1723, RJ] Senhor do Engenho de Itapacorá. Faleceu com testamento, datado de 1723, sendo seu testamenteiro, o Reverendo Padre Domingos de Azeredo Coutinho, do Há­bito de São Pedro [arquivo Gilson Nazareth]; II - o bisneto, Dr. Diogo de Azeredo Coutinho [bat. 17.08.1665 -], bacha­rel pela Universidade de Coimbra, juiz de Fora em Aldeia Galega, Portugal, a 09.03.1696; 111 - o bisneto, Clemente Pereira de Azeredo Coutinho [bar. 23.10.1673, Rio, RJ - 1739, em seu Engenho de Itaúna, RJ], Capitão-mor de Sabará (MG), Senhor do Engenho de Itaúna e Guaxindiba, de sítios na Freguesia de São Gonçalo [RJ], e em Minas gerais, para onde foi em 1709, onde foi Senhor do Enge­nho do Arraial Velho, junto à Vila Real, e de Nossa Senho­ra da Conceição, em Sabará. Teve mercê de Carta de Bra­são de Armas. Do seu casamento, a 16.04.1698, na Igreja de N. S. da Ajuda, RJ, com Helena de Andrade Souto­Maior [c.1669 -], descende parte da família Andrade Souto Maior (v.s.), do Rio de janeiro, incluindo nesta descenân­cia, o marquês de Itanhaém; IV - a bisneta, Bárbara Viegas de Azeredo [1668, RJ - 06.12.1738, Rio, RJ], cas., em se­gundas núpcias, a 25.12.1697, com seu primo em 4.° grau, o Coronel Francisco de Macedo Freire, Senhor de Enge­nho em Inhaúma, de quem descendem parte dos Sá Freire (vs.) e Macedo Freire (vs.); V - o terceiro neto, Antônio de Azeredo Coutinho [c.1678, o Flexa, Senhor do Engenho de Itapacorá; VI - a terceira neta, Helena de Azeredo Coutinho [bat. 30.09.1700, Engenho Itaúna, R] - d.1746], de quem descende os Pereira de Faria Coutinho (v.s.); VII - a terceira neta, Maria Josefa de Azeredo Coutinho [c.1712 - ?], que foi a matriarca da família Pinto Coelho da Cunha (vs.), de Minas Gerais; VIII - o quarto neto, Marcos de Azeredo Coutinho [c.1703, Itaboraí, RJ - d.1750], TeBente-Coronel da Nobreza. Senhor de Enge­nho em Itapacorá; IX - o quarto neto, capitão João Freire de Azeredo Coutinho [c.1717, Itaboraí, RJ -], Capitão de uma das Companhias do Esquadrão de Cavalaria Auxiliar. Senhor de Engenho, em Itapacorá, distrito da Vila de San­to Antônio de Sá, RJ; X - o quarto neto, Francisco Martins da Cunha Tenreiro [bar. 16.02.1720, Rio, RJ -], Tenente­Coronel do Regimento de Itapacorá. Fidalgo da Casa Real; XI - o quarto neto, desembargador João Pereira Ramos de Azeredo Coutinho [02.07.1722, Jacutinga, Rio, RJ - 05.02.1799, Lisboa], de quem descendem alguns Arnaut de Rivo (vs.), do Rio de janeiro. Formado pela Universi­dade de Coimbra. Doutor em Cánones em 1744. Lente da Universidade de Coimbra, desembargador do Paço, pro­curador da Coroa; XII - o quarto neto D. José Joaquim da Cunha de Azeredo Coutinho [1742-1831], Bispo de Per­nambuco [1794] e Bispo de Elvas [1806], Portugal; XIII - o quinto neto, Clemente Pereira de Azeredo Coutinho [29.10.1731, Marapicú, RJ - 13.02.1774, Lisboa], Militar, governador da Capitania do Maranhão; XIV - o quinto neto, desembargador Manuel Pereira Ramos de Azeredo Coutinho Ramalho [Santos Velho, Lisboa -], Moço Fidal­go, com geração em Portugal, e filho do citado desembargador João Pereira Ramos de Azeredo Coutinho; XV - o quinto neto, desembargador Francisco de Lemos Pereira de Faria Coutinho [29.10.1778, Santos-o-Velho, Lis­boa -], Moço Fidalgo, Conselheiro, Desembargador, 3.° Senhor do Morgado de Marapicú, na Província do Rio de janeiro. Retornou ao Brasil, onde casou e deixou geração. Filho do citado desembargador João Pereira Ramos de Azeredo Coutinho. Deixou geração do seu cas. com Maria Carolina Pinto Coelho da Cunha, irmã do barão de Cocaes, membros da importante família Pinto Coelho da Cunha (vs.), de Minas Gerais (Silva Leme, IV, 343); XVI - o quin­to neto, D. Francisco de Lemos de Faria Pereira Coutinho [1735, RI - 1822], bispo de Coimbra e reitor da Universi­dade de Coimbra. Foi agraciado, pelo Rei de Portugal, com o título de conde de Arganil detalhes adiante. XVII - o sexto neto, Francisco de Macedo Freire de Azeredo Coutinho [bat. 11.09.1746, Inhaúma, Rio, RJ - 09.07.1823, no seu Engenho Tiririca, Araruama, RJ]. Matriculado a 23.10.1773, na Universidade de Coimbra, formando-se em Leis. Senhor de Engenho. Capitão-I1or de Cabo Frio por patente de 18.01.1803. Fundou, na margem oci­dental da Lagoa de Araruama, um porto com trapiche; XVIII - O sexto neto, Francisco de Lemos Pereira de Fa­ria Coutinho [1820, MG -], que foi, por seu casamento, Visconde de Aljezur - detalhes adiante. XIX - o sexto neto, Manuel Inácio de Andrade Souto Maior Pinto Coelho, marquês de ltanhaém, conforme vai descrito no título da família Andrade Souto Maior (v.s.); XX - o sexto neto, o veador Bento Antônio Vahia, conde de Sarapuí, conforme vai descrito no título da família Vahia (v.s.); XXI - o sexto neto, Manuel de Azeredo Coutinho Messeder, natural do Rio de janeiro, Cavaleiro da Ordem de Cristo, que teve mercê da Carta de Brasão de Armas - detalhes adiante; X_YII - o sétimo neto, Major João Barbosa de Azeredo Coutinho, fazendeiro de Café, em Araruama, juiz de Paz do 2.° Distrito do Município de Araruama, em 1875; XXIII - o sétimo neto, coronel José Feliciano Pinto Coelho da Cunha, barão com honras de grandeza de Cocais, confor­me vai descrito no título da família Pinto Coelho da Cu­nha (v.s.), de Minas Gerais; XXIV - o sétimo neto, conse­lheiro Aureliano de Souza e Oliveira Coutinho, que foi agraciado com o título de Visconde de Sepetiba, confor­me segue no título Souza e Oliveira (vs.), do Rio de janei­ro; XXV - a sétima neta, Cecília Rosa de Araújo Vahia, condessa de Iguaçú, conforme vai descrito no título da família Vahia (vs.); XXVI - o sétimo neto, Saturnino de Souza e Oliveira Coutinho [1803, Rio, RJ -], matriculado no curso de Direito da Universidade de Coimbra [23.11.1820]. Bacharel em Direito [21.07.1824]. Leitura de Bacharel [1825], Ouvidor da Comarca do Rio Negro [1827]. Provedor da Fazenda dos Defuntos e Ausentes, Capelas e Resíduos, da Comarca do Rio Negro, com o ordenado que lhe pertence, pelo tempo que servir o dito lugar de Ouvidor [Alvará Régio de 22.01.1827]. Um dos ramos desta família passou para a região da baixada fluminense, encabeçado por Inácio de Azeredo Coutinho, que deixou numerosa descendência do seu cas. com Hele­na Marques da Cruz. Entre outros, foram pais de: I - Pedro Marques Corrêa, bat. a 19.11.1715, Pilar do Iguassú, de quem descendem os Marques Corrêa (v.s.), de Pilar do Iguassú; Il - Ana, bat. a 19.11. 1715, Pilar do Iguassú, que seria gêmea de Pedro; 111 - Isabel Rodrigues de Jesus [bat. a 13. 01.1724, Pilar do Iguassú, onde deixou gera­ção, IV - Sebastião de Azeredo Coutinho, bar. 24. 12.1696, no Rio de janeiro, que casou e deixou geração em Pilar do Iguassú; V - Joana Marques, bat. a 13.01.1724, Pilar do Iguassú; e VI - Inácio, bat. em Pilar do Iguassú. A mesma família teve um ramo em Santo Antônio de Jacutinga, onde encontramos José de Azeredo Coutinho, nasc. bat. na Freg. de S. Antônio de Jacutinga. Filho de Luiz da Fonseca e de Bárbara de Azeredo Coutinho. Foi cas., a 09.05.1729, em Pilar do Iguassú, com Luiza Lopes dos Santos, n. e bat. em Pilar do Iguassú, filha de João Lopes do Lago. Outro ramo, ficou estabelecido na região norte-fluminense, onde encontramos: XXVI - a bisneta, Catarina de Paula Rangel de Macedo [c.1648 -], que foi casado no Rio de janeiro, a 09.04.1668, com Luiz de Barcelos Machado [bar. 15.01. 1648, RJ - 29.08.1695, RJ], licenciado. Senhor de Engenho em Meriti e em Campos dos Goitacazes, no Capivari Furado, conforme vai descrito no título dos Bar­celos. Deste casamento procede os Senhores do Morgado de Capivari, na região de Campos dos Goitacazes, os dois Viscondes de Araruama, o barão de Vila Franca, o Viscon­de de Ururaí, o Visconde de Quissamã, o barão de Ururaí e o barão de Monte do Cedro; XXVII - o bisneto, Inácio Rangel de Azeredo Coutinho [c.1660 -], que foi casado, por procuração, na presença do Sargento-Mor Miguel Arias Maldonado, no Rio de janeiro, a 04.08.1683, com Vitória Maciel Tourinho [c.1663 - c.1697]; segunda vez, em São Gonçalo, Rj, a 25.08.1698 com sua prima Isabel Rangel de Macedo [c.1674-]; e terceira com sua outra prima Isabel de Azeredo Coutinho [bat. 25.08.1659 -]. Um dos filhos do primeiro matrimônio, passou para Campos; XXVIII - Hou­ve um ramo em jacutinga, região da baixada fluminense do Rio de janeiro, onde se estabeleceu Brites Rangel de Macedo [c.1691 -], terceira neta dos citados Marcos de Azeredo e Maria Coutinho de Melo. Foi cas., primeiro, c.1707 com o Cap. Antônio da Cunha Falcão, nasc. em São Barnabé, Es­tado do Rio de janeiro, e fal. a 02. 06.1730, no Rio de janeiro. Filho de Crispim da Cunha Tenreiro e de Maria Ribeiro; XXX - o quarto neto, Sebastião da Cunha Coutinho Rangel [ 29.04.1708, Jacutinga, Rj -]. Filho de Brites Rangel de Macedo, citada acima. Recebeu a 17.01.1758 uma sesmaria na Barra do Muriaé - Município de Campos. Es­tabelecendo-se em Campos, aí casou a 13.04. 1739 com Isabel Sebastiana Pedrosa, nasc. em Campos a 19.07.1720 - da importante família Pessanha (v.s.), daquela localidade; XXXI - o quinto neto, o Bispo, D. José Joaquim da Cunha de Azeredo Coutinho [Nascido no Engenho Santa Cruz, de seu pai e bat. ali, na Capela de Santa Rita, a 08.09.1742 - 12.09.1831, Lisboa], filho de Sebastião da Cunha Coutinho Rangel - citado acima. Bispo de Pernambuco (1794) e Bis­po de Eivas (Portugal), em 1806; XXXII - o quinto neto, brigadeiro Domingos de Azeredo Coutinho e Melo Souza Chichorro [03.06.1749, Campos, RJ - 14.03.1814, Rio, RJ], irmão do anterior, bispo de Eivas, e brigadeiro graduado. Foi Capitão da 7.* Companhia do 1.° Regimento de Infanta­ria do Rio de janeiro, com 13 anos e 3 meses de serviço. Deixou geração do seu cas. com Maria Isabel de Azeredo, natural do Rio de janeiro, filha de João Cerveira de Lima, natural de Ponte de Lima, e de Isabel Luiza de Grinald, natural do Rio de janeiro; XXXIII - sexto neto, Dr. Manuel da Cunha de Azeredo Coutinho Souza Chichorro [c.1774 - 13.04.1839, São Paulo, SP], filho do anterior, brigadeiro Domingos. Matriculado na Universidade de Coimbra [06.10.1795]. Bacharel em Direito [27.05.1799]. Leitura de Bacharel [23.02.1804]. Secretário do Governo de Pernam­buco. Juiz de Fora da Vila de Taubaté, Província de São Paulo [até 1827]. Ouvidor da Comarca de São Paulo [1827]. Provedor da Fazenda dos Defuntos e Ausentes, Capelas e Resíduos, da Comarca de São Paulo, com o ordenado que lhe pertence, pelo tempo que servir o dito lugar de Ouvidor [Alvará Imperial de 22.01.1827]. Requereu o lugar de De­sembargador da Relação de Goa, ou do Pará, São Paulo e Rio de janeiro, no Brasil. Em Minas Gerais, esteve um de seus ramos, estabelecido em Diamantina, procedentes de Inácio Euzébio de Azeredo Coutinho [c.1762 - ?], quinto neto daquele casal patriarca, Marcos-Maria Coutinho de Melo. Deixou geração de seu cas., c.1787, com Ana da Cos­ta Trindade. Nobreza Titular: I - D. Francisco de Lemos de Faria Pereira Coutinho, citado acima [bat. 22.04.1735, Marapicú, RJ - 22.04.1822], bispo de Coimbra e reitor da Universidade de Coimbra. Foi agraciado, pelo Rei de Portu­gal, com o título de conde de Arganil. Título de origem toponímica, tomado da vila de Arganil, na Beira. Vários fo­ram os condes de Arganil, todos bispos de Coimbra. Teve princípio no 21.° Prior de Santa Cruz e bispo de Coimbra, D. João Galvão, conde de Arganil, por Carta de 25.09.1472, passada por D. Afonso V, em recompensa de serviços em África, com sucessão do título nos prelados seus sucessores. Desde então aos bispos de Coimbra pertencem o título de bispo-conde de Arganil. Tinha uso do Brasão de Armas. «A quantos esta Carta virem, que considerando Nós os grandes, e muitos extremados serviços, que temos recebido de D. João Galeão, Bispo de Coimbra do nosso Conselho, e em especial em a filhada das nossas Villas, e da Cidade de Arzila, e Tanger nas partes de África. Que elle dito Bispo, e por seu respeito, e memória ,todos seus sucessores Bispos de Coimbra, e se chamem, e intitulem Condes da Villa de Argani, e tenhão, e usem de tudo o que gozão todos os outros Condes de nossos Reynos. Dada em Coimbra a 25 de Setembro de 1472, está no liv. 3 dos Mysticos.». II - Francisco de Lemos Pereira de Faria Coutinho [12.09.1820, MG -], citado aci­ma, que foi, por seu casamento, Visconde de Aljezur. Filho do citado desembargador Francisco de Lemos Pereira de Faria Coutinho. FCL 4." Senhor do Morgado de Marapicú, na região norte-fluminense do Estado do Rio de janeiro. Foi autorizado a usar o título, em Portugal, por Dec. de 15.09.1858; e no Brasil, por Portaria de 23.12.1858, por ter se casado, a 03.06.1845, com a viscondessa de Aljezur, Maria Rita de Noronha [21.01.1826 -], que teve mercê do título a 15.09.1858, pelo governo português. Filha natural (reco­nhecida no ato do batismo e depois legitimada por Alvará de 28.05.1845] do 6.° marquês de Angeja e 8.° conde de Vila Verde dos Francos, em Portugal; III - Manuel Inácio de Andrade Souto Maior Pinto Coelho [1782-1867], citado acima, que foi agraciado, a 12.10.1826, com o título de marquês de Itanhaém, conforme vai descrito no título da família Andrade Souto Maior IV - o veador Bento Antônio Vahia 1783-1843], citado acima, que foi agracia­do, por mercê de 02.12.1840, com o título de conde de Sarapuí, conforme vai descrito no título da família Vahia (Vos.); V - coronel José Feliciano Pinto Coelho da Cunha, que foi agraciado, por mercê de 14.03.1855, com o título de barão com honras de grandeza de Cocais, conforme vai descrito no título da família Pinto Coelho da Cunha (v.s.), de Minas Gerais; VI - o sétimo neto, conselheiro Aureliano de Souza e Oliveira Coutinho [1800-1855], que foi agraciado, por Dec. 14.03.1855, com o título de Visconde com honras de grandeza de Sepetiba, conforme segue no título Souza e Oliveira (v.s.), do Rio de janeiro; VII - a sétima neta, Cecília Rosa de Araújo Vahia [1820-1846], que, por seu casamen­to, tornou-se a condessa de Iguaçú, conforme vai descrito no título da família Vahia (v.s.); VIII - Na região serrana do Estade do Rio de janeiro, registra-se a família do maior Vicente Ferreira Alves Barcelos, filho de Inácio Alves de Barcelos e de Margarida da Silva, e bisneto de Francisco Alves de Barcellos, patriarca desta família Alves de Barce­los (v.s.), da região norte-fluminense do Estado do Rio de janeiro. O Major Vicente deixou geração do seu cas., c.1802, com Beatriz Ferreira da Cunha Azevedo Machado. Foram pais de Sebastião da Cunha de Azeredo Coutinho [01.12.1809, na fazenda da Pedra, no Município de São Fidélis, RJ - 18.07.1900, ídem - sepultado no cemitério da fazenda da Cacunda], fazendeiro na província do Rio de janeiro, que foi agraciado, por Dec. de 17.12.1881, com o título de barão de Azeredo Coutinho. Deixou geração do seu cas., a 08.12.1853, com sua sobrinha Ana Barcelos da Silva e Souza, baronesa de Azevedo Coutinho (Anuário Genealógico Brasileiro, l, 84; IX, 131 e Laurênio Lago, Acrés­cimos, 95). Brasil Heráldico: I - Os condes de Arganil [ver D. Francisco de Lemos de Faria Pereira Coutinho, aci­ma], ao serem nomeados bispos, assumem um brasão de armas, que muitas vezes está fora das leis de heráldica, por serem «armas de fé». O que é constante, é a forma do escudo, que é oval, encimado pela coroa de conde; por tim­bre, uma cruz, por trás do escudo; aos lados da coroa, apa­rece uma mitra, à destra, e um báculo, à sinistra, com a volta aberta para baixo. Por sobre o timbre, um chapéu semi-cardinalicio, preto, forrado de verde e tendo dez bor­las por lado, pendentes de dois cordões, tudo de seda verde misturada com fios de ouro. Deve notar-se que o numero de borlas é igual ao número usado pelos arcebispos de Braga e de Évora e difere destes somente na cor do chapéu (Gran­de Enciclopédia Portuguesa, Brasileira, III, 187). 11 - Manu­el de Azeredo Coutinho Messeder, Fidalgo Cavaleiro, re­quereu armas em 17.09.1855, que lhe foram concedidas com Aviso ao Rei de Armas de 17.09.1855, e passadas por carta de brasão de 19.10.1855, a saber: um escudo esquartelado; o 1º e 4º quartéis, em campo de ouro, com sete bastões de azul, em contra-banda, dos Azeredos, com diferença (v.s.); o 2º e 3º quartéis, as armas da família Coutinho (vs.). Timbre: o da família Azeredo (Registrada no livro VI, da Nobreza, fls. 24). III - D. José Joaquim da Cunha de Azeredo Coutinho [1742-1821], usava por ar­mas: um escudo esquartelado: no 1º quartel, as armas da família Souza, de Afonso Diniz - um escudo esquartelado, o primeiro e o quarto, as armas de Portugal antigo, ou seja, em campo de prata, com cinco escudetes de azul postos em cruz, cada escudete carregado de 10 besantes de prata pos­tos 3, 2, 3 e 2; bordadura de vermelho, carregada de 12 castelos de ouro, três em cada ângulo do escudo postos em esquadria; o segundo e terceiro, em campo vermelho, uma quaderna de crescente de prata; no 2º quartel, as armas da família Carvalho - em campo azul, uma estrela de ouro de oito raios encerrada numa quaderna de crescentes de prata; no 2º quartel, as armas da família Azeredo - um escudo em campo azul, oito contrabandas de ouro; e no 4." quartel, as armas da família Coutinho - em campo de ouro, com cinco estrelas de azul, de cinco raios, postas em sautor. Usou, ainda, as seguintes armas: um escudo esquartelado: no pri­meiro quartel, as armas de Portugal, ou seja, esquartelada com os já descritos cinco escudetes, sem a bordadura, no primeiro e quarto quartel, em campo de prata, e um leão de vermelho ou de púrpura, rompante - que é as armas da família Souza Chichorro; o 2º quartel, as armas da família Pessanha - em campo de prata, uma banda denteada de vermelho, carregada de três flores-de-lis de prata; O 3º quar­tel, as armas da família Azeredo - já descritas acima; e no 4º quartel, as armas da família Coutinho - já descritas aci­ma [Gardel, Armorial Eclesiástico, 249]. (TOPO)





CANDELÁRIA - Sobrenome de origem religiosa, alusivo a Nossa Senhora da Candelária, celebrada a 2 de fevereiro, quando se benziam e distribuíam candeias (velas) pelos fi­éis. Do lat. *candelária, scilicet festa, festa das velas (Antenor Nascentes, 1, 147). Em casos mais freqüentes, batizam-se as crianças nascidas no referido dia 2 de fevereiro, com o nome Candelária ou Candeias (vs.) [Maria da Candelária]. Famílias estabelecidas no Rio de janeiro, procedentes de Manuel da Candelária, cas. em 1816, no Rio, com Rosaura Bernarda (Colégio Brasileiro de Genealogia, Arq.). Regis­tra-se também Manoel da Candelária, casado em 1831, no Rio de janeiro, com Rosa Maria da Conceição. Há outra família com este sobrenome estabelecida em Salesópolis, Estado de São Paulo. Linha Africana: Sobrenome tam­bém usado por famílias de origem africana. No Rio de ja­neiro, entre outras, registra-se a de João da Candelária, «par­do forro», cas., em 1811, no Rio, com Severa Apolinária, Colégio Brasileiro de Genealogia, Arq.). (TOPO)





PASSOS - Sobrenome de origem religiosa, alusivo aos passos do Senhor (Antenor Nascentes, 11, 235). Felgueiras Gayo, em seu Nobiliário das Famílias de Portugal, trata de uma antiga família com este sobrenome, procedente de Ricaredo de Passos de Probem, Senhor da Vila de Probem junto de Redondella, que se achou na guerra contra os mouros quan­do estes entraram em Galiza, comandados por Almansur. Entre os descendentes de Ricaredo, registram-se: 1 - a déci­ma terceira neta, Domingas de Passos, que foi casada com ltichel de L'Escolle, engenheiro francês, natural de Paris, com serviços prestados no Brasil e em Portugal, onde fale­ceu, estando sepultado no Convento de São Domingos, em Viana do Castelo - conforme vai descrito no verbete da família L'Escolle (v.s.); II - o décimo quarto neto, Sebastião de Passos Dias, que passou a Bahia, onde ficou estabeleci­do em residência de seu irmão Manuel de Passos Dias. Pas­sou, depois, para o Estado de São Paulo, deixando geração do seu cas., em Santos, SP, com Ana Maria da Silva, filha de Estevão Rodrigues Carneiro, natural de Viana do 1linho, e de Maria Ribeiro da Silva; 111- o décimo quinto neto, Gaspar da Rocha Passos, que passou ao Brasil, onde deixou gera­ção do seu cas., na Bahia, com Vitória Barbosa, filha de Gonçalo Peres e de Maria Barbosa; 11 - o decimo quinto neto, Gaspar Calheiros do Valle, que deixou geração do seu cas., por volta de 1622, no México; IV - o décimo sexto neto, Domingos de Passos de Probem, que deixou geração do seu cas. com Maria José Madeira de Aguiar Cavalcanti, descendente da importante família Cavalcanti (vs.), de Per­nambuco; V - o décimo sexto neto, Antônio Caetano Alva­res de Castro, filho do familiar indicado no item 11. Forma­do pela Universidade de Coimbra. Passou para o Brasil, estabelecendo-se em Santos, SP, para tomar conta dos ne­gócios da família; VI - o décimo nono neto, Luiz de Souza Monteiro, que foi clérigo no Brasil; VII - o décimo nono neto, Bento de Souza, que passou ao Brasil. Brasil: No Rio de janeiro, entre as mais antigas, registra-se a família de Domingos de Passos, fal. no Rio, em 1676, que deixou des­cendência do seu cas. no Rio, em 1619, com Maria da Silva, nat. do Rio de janeiro, onde fal. em 1665 (Rheingantz, III, 60). Em Alagoas, entre outras, registra-se a família do Ma­jor Tito Alexandre Ferreira Passos, que deixou geração do seu cas., c. 1862, com Rita Vieira Guimarães. Foram pais do escritor Sebastião Cícero dos Guimarães Passos [22.03.1867, AL - 09.09.19091, arquivista da Secretaria da Mordomia da Casa Imperial, no Rio de janeiro. Foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, onde criou a cadeira n.° 26, de que é patrono Laurindo Rabello. No Rio Grande do Sul, entre muitas, destaca-se a família de Fortunato José Fernandes de Passos, que deixou geração do seu cas., por volta de 1898, com Ricardina de Mmeida. Foram pais do General de Divisão Oscar Passos [31.01.1902, Porto Ale­gre, RS -], que cursou a Escola Militar do Realengo, a Esco­la de Aperfeiçoamento de Oficiais e a Escola do Estado­Maior, da Praia Vermelha, RJ. Militar, de 1923 a 1957. Governador do então Território do Acre [1941-421. Presi­dente do Banco da Borracha [1942-43]. Oficial de Opera­ções do Regimento Sampaio [1944-451. Deputado Federal pelo Acre [1950, 1954 e 19581. Agraciado com as Meda­lhas de 10 e 20 anos de serviço militar; Medalha de Campa­nha; Medalha de Guerra; Medalha da Cruz de Combate de 2.' Classe; Medalha da Campanha do Atlântico Sul; Meda­lha Marechal Caetano de Faria; Medalha de Prata do Cinqüentenário da Proclamação da República; Croce al Valore Militare, da Itália; Estrela de Bronze, EUA; e Cruz de Guerra com Palma, de França. Participou da 2.º Guerra Mundial, na conquista de Monte Castelo. Deixou geração do seu cas. com Iolanda de ÍUneida. Cristãos Novos: Sobreno­me também adotado por judeus, desde o batismo forçado à religião Cristã, a partir de 1497 [Raízes Judaicas, 299]. (TOPO)

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

São Sebastião (o mundo´é bão, Sebastião)

Por que o Sol saiu
Por que seu dente caiu
Por que essa flor se abriu
Por que iremos viajar no verão
Por que aqui o mundo não será cão

Quando o Goodzila atacar
Quando essa febre baixar
Quando o mamute voltar
Descongelado a caminhar na Sibéria
Quando invento, o mundo é feito de idéias

O mundo é bão, Sebastião
O mundo é bão, Sebastião
O mundo é bão, Sebastião
O mundo é teu, Sebastião

Como escrever certo o seu nome
Como comer se der fome
Como sonhar pra quem dorme
E deixa o cansaço acalmar lá em casa
Como soltar o mundo inteiro com asas
Tiranossauro Rex tião
Dentro dos seus olhos virão
Monstros imaginários ou não

Por sorte somos todos os titãs
E a vida assim irá sarar, virar sã

E agora eu vivo em paz

O mundo é bão, Sebastião
O mundo é bão, Sebastião
O mundo é bão, Sebastião
O mundo é teu, Sebastião

O mundo é bão, o mundo é bão
O mundo é bão, o mundo é bão