segunda-feira, 23 de maio de 2011

Coletânea de Frases

" As adversidades não tornam os homens nem melhores nem piores. Apenas revelam-nos como são."
(Autor Desconhecido)


"Quanto maior a dificuldade, tanto maior o mérito em superá-la."
(Henry Ward Beecher)


"Paciência e perseverança tem o efeito mágico de fazer as dificuldades desaparecerem e os obstáculos sumirem."
(John Quincy Adams)


"Os grandes navegadores devem sua reputação aos temporais e tempestades. "
(Epicuro)


"O que não provoca minha morte faz com que eu fique mais forte."
(Friedrich Nietzsche)





"O medo da desgraça é pior que a desgraça. "
(Leib Lazarov)


"O mal de quase todos nós é que preferimos ser arruinados pelo elogio a ser salvos pela crítica."
(Norman Vincent)


"O homem que a dor não educou será sempre uma criança."
(N. Tommaseo)


"No meio de qualquer dificuldade encontra-se a oportunidade. "
(Albert Einstein)


"Não possuir algumas das coisas que desejamos é parte indispensável da felicidade."
(Bertrand Russell)


"Faz-me bem apanhar vez ou outra a chuva da vida."
(Henry Longfellow)


"É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glórias, mesmo expondo-se a derrota, do que formar fila com os pobres de espírito que nem gozam muito nem sofrem muito, porque vivem nessa penumbra cinzenta que não conhece vitória nem derrota. "
(Theodore Roosevelt)


"Cada lágrima ensina-nos uma verdade."
(Ugo Foscolo)


"As únicas desgraças completas são as desgraças com as quais nada aprendemos. "
(William Ernest Hocking)


"As lições da desgraça são as sumas lições da vida."
(Giacomo Leopardi)


"As façanhas enchem o coração de presunção perigosa; os erros obrigam o homem a recolher-se em si mesmo e devolvem-lhe aquela prudência de que os sucessos o privaram. "
(François Fénelon)


"As dificuldades devem ser usadas para crescer, não para desencorajar. O espírito humano cresce mais forte no conflito."
(William Ellery Channing)


" Valorize os seus limites e por certo não se livrará mais deles !"
(Richard Bach)


"A verdadeira medida de um homem não é como ele se comporta em momentos de conforto e conveniência, mas como ele se mantém em tempos de controvérsia e desafio."
(Martin Luther King)


"A provação vem, não só para testar o nosso valor, mas para aumentá-lo; o carvalho não é apenas testado, mas enrijecido pelas tempestades."
(Lettie Cowman)


"A glória é tanto mais tardia quanto mais duradoura há de ser, porque todo fruto delicioso amadurece lentamente."
(Arthur Schopenhauer)


"A dor possui um grande poder educativo: faz-nos melhores, mais misericordiosos, mais capazes de nos recolher em nós mesmos e persuade-nos de que esta vida não é um divertimento, mas um dever."
(Cesare Cantú)


"A arte de vencer se aprende nas derrotas."
(Simón Bolívar)


"A adversidade é um trampolim para a maturidade."
(Charles Caleb Colton)


"A adversidade desperta em nós capacidades que, em circunstâncias favoráveis, teriam ficado adormecidas. "
(Horácio)


" Vencer não é competir com o outro. É derrotar os seus inimigos interiores. É a própria realização do ser."
(Autor Desconhecido)


" Transportai um punhado de terra todos os dias e fareis uma montanha."
(Autor Desconhecido)


" Todos temos força suficiente para agüentar os infortúnios dos outros."
(La Rochefoucauld)


" Todos os erros são desafios. E é aceitando e vencendo os desafios que continuamos vivos."
(Autor Desconhecido)


" Só é belo acreditar na luz quando é noite."
(Autor Desconhecido)


" Sempre tive pena de mim mesmo porque não tinha sapatos, até que encontrei um homem que não tinha pés"
(Autor Desconhecido)


" Se derrotas aconteceram, que elas não nos abalem. Antes, sejam encaradas como um aprendizado, na conquista de vitórias. Sempre é tempo de recomeçar."
(Autor Desconhecido)


" Se deres as costas à luz nada mais verás do que a tua própria sombra."
(Autor Desconhecido)


" Se as portas parecem fechadas é porque seus desejos são muitos. Se não tivesse nenhum desejo, não notaria as portas fechadas."
(Autor Desconhecido)


" Quem não pode mudar a própria contextura do seu pensamento, nunca será capaz de alterar a realidade."
(Autor Desconhecido)


" Quem caminha descalço não deve semear espinhos."
(G. Hebert)


" Que as derrotas da vida não sejam motivo para tristeza, lute, hoje e sempre, pois só assim você será um vencedor."
(Autor Desconhecido)


" Quanto maior a dificuldade, tanto maior o mérito em superá-la."
(Henry Ward Beecher)


" Quando falamos que a beleza abandonou o mundo, é sinal que, em primeiro, ela deserdou de nossos corações."
(Autor Desconhecido)


" Quando a vida não encontra um cantor para cantar seu coração, produz um filósofo para falar de sua mente. "
(Khalil Gibran)


" Paciência e perseverança tem o efeito mágico de fazer as dificuldades desaparecerem e os obstáculos sumirem."
(John Quincy Adams)


" Aquele que deseja ir até o fundo de si mesmo jamais será poupado do desafio do sofrimento."
(Autor Desconhecido)


" Apenas uma guerra é permitida à espécie humana: a guerra contra a extinção."
(Isaac Asimov)


" A vida está cheia de desafios que, se aproveitados de forma criativa, transformam-se em oportunidades. "
(Maxwell Maltz)


" A verdadeira medida de um homem não é como ele se comporta em momentos de conforto e conveniência, mas como ele se mantém em tempos de controvérsia e desafio."
(Martin Luther King)


" A provação vem, não só para testar o nosso valor, mas para aumentá-lo; o carvalho não é apenas testado, mas enrijecido pelas tempestades."
(Lettie Cowman)


" A pétala da flor queixava-se desolada à aurora por ter perdido a sua gota de orvalho, mas esta radiante, mostrou-lhe que havia perdido todas as suas estrelas."
(Autor Desconhecido)


" A filosofia é o doce leite da adversidade."
(William Shakespeare)


" A dor possui um grande poder educativo: faz-nos melhores, mais misericordiosos, mais capazes de nos recolher em nós mesmos e persuade-nos de que esta vida não é um divertimento, mas um dever."
(Cesare Cantú)


" A arte de vencer se aprende nas derrotas. "
(Simón Bolívar)


" A adversidade é um trampolim para a maturidade."
(Charles Caleb Colton)


" A adversidade desperta em nós capacidades que, em circunstâncias favoráveis, teriam ficado adormecidas. "
(Horácio)


"Digno de admiração é aquele que, tendo tropeçado ao dar o primeiro passo, levanta-se e segue em frente."
(Carlos Fox)

As melhores frases de Aristóteles

Devemos tratar os amigos como desejamos que eles nos tratem. Ama-se o que se conquista com esforço. Aristóteles

Um amigo se faz rapidamente; já a amizade é fruto que amadurece lentamente. Aristóteles

Um amigo é uma alma em dois corações. Aristóteles

Amor

O amor é o sentimento dos seres imperfeitos, posto que a função do amor é levar o ser humano à perfeição. Aristóteles

O amor é um sentimento dos seres imperfeitos, posto que a função do amor é levar o ser humano à perfeição Aristóteles

Aperfeiçoamento

Só fazemos melhor aquilo que repetidamente insistimos em melhorar. A busca da excelência não deve ser um objetivo. E, sim, um hábito. Aristóteles

Auto conhecimento

O homem é um pequeno mundo. Aristóteles

Caráter

O homem livre é senhor de sua vontade e somente escravo de sua consciência. Aristóteles

Celebres

A grandeza não consiste em receber honras, mas em merecê-las. Aristóteles

Qualquer um pode zangar-se - isto é fácil. Mas zangar-se com a pessoa certa, na medida certa, na hora certa, pelo motivo certo e da maneira certa - não é fácil. Aristóteles

Somos aquilo que fizemos repetidamente. Aristóteles

Dedicação

Mais se estima o que com mais trabalho se ganha. Aristóteles

Esperança

A esperança é o sonho do homem acordado. Aristóteles

A esperança é um sonho que caminha. Aristóteles

Gentileza

A filosofia ensina a praticar voluntariamente o que os outros fazem constrangidos. Aristóteles

Humildade

Podemos praticar atos nobres sem ter de dominar a terra e o mar. Aristóteles

Miscelânea

"Um amigo é uma alma em dois corações." Aristóteles

Ousadia

A inteligência é a insolência educada. Aristóteles

Precaução

O homem verdadeiramente prudente não diz tudo quanto pensa, mas pensa tudo quanto diz. Aristóteles

Sabedoria

A dúvida é o princípio da sabedoria. Aristóteles

O homem de sabedoria sabe como deve comportar-se quando é exaltado e quando é humilhado. Aristóteles

Solidão

O homem solitário é uma besta ou um deus. Aristóteles

Tradicionais

"A grandeza não consiste em receber honras, mas em merecê-las." Aristóteles

Verdade

O maior castigo para o mentiroso é não ser acreditado, nem quando fala a verdade. Aristóteles

Só pode ser feliz um Estado edificado sobre a honestidade. Aristóteles

Vida

Somos o que fazemos repetidamente. Por isso o mérito não está na ação e sim no hábito. Aristóteles

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Deus proíbe a idolatria e não o uso de imagens

O mesmo Deus, no mesmo livro do Êxodo em que proíbe que sejam feitas imagens, manda Moisés fazer dois querubins de ouro e colocá-los por cima da Arca da Aliança (Ex 25, 18-20). Manda-lhe, também, fazer uma serpente de bronze e colocá-la por cima duma haste, para curar os mordidos pelas serpentes venenosas (Num 21, 8-9). Manda, ainda, a Salomão enfeitar o templo de Jerusalém com imanges de querubins, palmas, flores, bois e leões (I Reis 6, 23-35 e 7, 29).

Ora, se Deus manda fazer imagens em várias passagens das Sagradas Escrituras (Ex 25, 17-22; 1Rs 6, 23-28; 1 Rs 6, 29s; Nm 21, 4-9; 1Rs 7, 23-26; 1 Rs 7, 28s; etc) e proíbe que se façam imagens em outra, de duas uma, ou Deus é contraditório ou fazer imagens não é idolatria!

Portanto, fica claro que o erro não está nas imagens, mas no tipo de culto que se presta à elas.

Os Judeus, saindo da dominação egípcia, um povo idólatra, tinham muita tendência à idolatria. Basta ver o que aconteceu quando Moisés desceu do Monte Sinai com as Tábuas da Lei e encontrou o povo adorando o “Bezerro de Ouro” como se ele fosse uma divindade, um amuleto. É claro, como permitir que um povo tendente à idolatria fosse fazer imagens.

Nas imagens católicas se representam os santos, que são pessoas que possuem virtudes que os tornam “semelhantes” a Deus, como afirmou S. Paulo: “já não sou eu quem vivo, mas é Cristo que vive em mim”.

Nas catacumbas encontram-se, em toda parte, imagens e estátuas da Virgem Maria; prova de que tal culto existia no tempo dos apóstolos e foi por eles praticado, ensinado e transmitido à posteridade. Uma das imagens de Nossa Senhora, segundo a tradição, foi pintada pelo próprio S. Lucas e está na catedral de Loreto, exposto à veneração dos fiéis.



Santa Margarida Maria Alacoque
As imagens católicas representam pessoas virtuosas. Virtude essa que provém da graça de Deus. O mesmo não se dava na idolatria, pois os povos idólatras representavam as virtudes e os vícios em seus ídolos.

O Concílio de Trento formalmente legitimou o uso das imagens: As imagens de Jesus Cristo, da Mãe de Deus, e dos outros santos, podem ser adquiridas e conservadas, sobretudo nas Igrejas, e se lhes pode prestar honra e veneração; não porque há nelas qualquer virtude ou qualquer coisa de divino, ou para delas alcançar qualquer auxílio, ou porque se tenha nelas confiança, como os pagãos de outrora, que colocavam a sua esperança nos ídolos, mas, sim, porque o culto que lhes é prestado dirige-se ao original que representam, de modo que nas imanges que possuímos, diante das quais nos descobrimos ou inclinamos a cabeça, nós adoramos Cristo, e veneramos os santos que elas representam (Sess XXV).

O Concílio de Nicéia, o primeiro celebrado na Igreja, no ano de 325, sob o Papa S. Silvestre I e o imperador Constantino, defende o culto das imagens contra os iconoclastas, com um vigor admirável.

Lê-se nos atos deste concílio: Nós recebemos o culto das imagens, e ferimos de anátema os que procedem de modo contrário. Anátema a todo aquele que aplica às santas imagens os textos da escritura contra os ídolos. Anátema a todo aquele que as chama ídolos. Anátema àqueles que ousam dizer que a Igreja presta culto a ídolos.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

frases legais

"Toda verdade inédita começa como heresia e acaba como ortodoxia" (Thomas Henry Huxley)
"Os heróis proíbem que os choremos; só os fracos reclamam lágrimas." (Sêneca)
"O verdadeiro herói é aquele que faz o que pode. Os outros não o fazem." (Romain Rolland)
"Tudo o que se pensa ou é afeto ou aversão." (Robert Musil)
"Se choras porque não consegues ver o sol, as tuas lágrimas impedir-te-ão de ver as estrelas." (Rabindranath Tagore)
"O teu filho te vê como herói, não te transforme em tirano aos olhos dele." (Plutarco)
"Os indivíduos só são heróis quando não podem agir de outra maneira." (Paul Claudel)
"Milagre é a realização do impossível aos olhos do homem, através da fé." (Nilson Roberto Custódio)
"Um amigo é alguém que gosta de você, apesar do seu sucesso." (Murilo Felisberto)
"Quem pensa grande também erra grande." (Martin Heldegger)
"Não existe exercício melhor para o coração do que se inclinar e levantar pessoas." (John Andrew Holmes)
"O Homem em tempo de guerra chama-se herói. Pode não ser mais corajoso e fugir a toda a pressa. Mas, ao menos, é um herói que bate em retirada." (Jean Giradoux)
"Os heróis são aqueles que tornam magnífica uma vida que já não podem suportar. " (Jean Giradoux)
"Não construas estátuas aos vossos heróis, é melhor erguer estátuas ás vossas vítimas." (Jean de La Bruyère)
"O culto dos heróis é o mais forte onde a liberdade humana é menos respeitada. " (Herbert Spencer)
"Cada ato generoso é um degrau acima em direção ao céu." (Henry Ward Beecher)
"Não devemos permitir que o relógio e o calendário nos ceguem para o fato de que cada momento da vida é um milagre e um mistério." (George Wells Herbert)
"O retorno que colhemos de ações generosas não é sempre evidente." (Francesco Guicciardini)
"Há tanta suavidade em nada se dizer, e tudo se entender." (Fernando Pessoa)
"Aqueles que tomam, no final perdem; mas aqueles que dão, ganham eternamente. Esta é uma regra que o Universo nunca quebra." (Douglas M. Lawson)
"Milagres acontecem a quem acredita neles." (Bernard Berenson)
"Dar nos libera do território familiar de nossas próprias necessidades, abrindo nossa mente para os mundos inexplicáveis ocupados pelas necessidades dos outros." (Barbara Bush)
"Todo homem que se vende recebe muito mais do que vale." (Barão de Itararé)
"Heróis são reféns da glória. Vivem sufocados pela tirania da alta performance." (Armando Nogueira)
"Alguém criou oito maneiras de mudar o mundo,porém ,deixaram de fora a acabar com a corrupção, única capaz de realizar tal proeza." (Ari Fiúza)
"Viva cada dia de sua vida como se fosse o último, pois um dia desses vai ser mesmo." (Alfred E. Newman)
"Não há heróis da ação; só heróis da renúncia e do sofrimento." (Albert Schweitzer)
"Eu não sei qual será o seu destino, mas uma coisa eu sei: os únicos entre vocês que serão realmente felizes são aqueles que procuraram e encontraram como servir." (Albert Schweitzer)
"A complexidade da vida tem a medida que lhe damos..." (Abílio Diniz)
"Não existe fórmula secreta: só mesmo a organização e a disciplina permitem que uma pessoa desempenhe todos os seus papéis e dê conta de todas as suas atividades de forma equilibrada e harmoniosa." (Abílio Diniz)
"Quando peço algo a Deus, antes pergunto a mim mesmo: O meu pedido é justo?" (Abílio Diniz)
"Tanto o amor quanto o ódio têm capacidade de nos mover, mas cada um nos conduz a um destino diferente." (Abílio Diniz)
"Eu adoro as minhas rotinas. Afinal, sou eu mesmo que as faço." (Abílio Diniz)
"Cuide de seu corpo: você mora nele." (Abílio Diniz)

Lindas frases de Dom Helder Camara

>> A maneira de ajudar os outros é provar-lhes que eles são capazes de pensar.

>> A melhor definição que eu conheço da palavra companheiros é: Companheiros são os que repartem o mesmo pão.

>> A pessoa que faz o bem jamais conhecerá a dimensão do bem que fez.

>> A violência precisa ser superada. Para isso, impõe-se a coragem de ir à fonte de todas as violências, pondo fim às injustiças sociais.

>> Aprende com as ondas: recua, mas para voltar, para insistir, sem cansaço, sem desistência, noite e dia, enquanto a Mão Divina não der sinal de ter sido atingida a plenitude das grandes águas vivas.

>> As pessoas são pesadas demais para serem levadas nos ombros. Levo-as no coração.

>> Caminhar é ir em busca de metas. Significa mover-se para ajudar muitos outros a moverem-se, no sentido de tudo fazer para criar um mundo mais justo e humano.

>> Crer no homem não é nem um erro nem um pecado. Deus também crê no homem!

>> Das barreiras a romper a que mais custa e a que mais importa é, sem dúvida, a da mediocridade.

>> Diante do colar belo como um sonho admirei, sobretudo, o fio que unia as pedras e se imolava anônimo para que todos fossem um.

>> É bom que ninguém se iluda, ninguém aja de maneira ingênua: quem escuta a voz de Deus e faz sua opção interior e arranca-se de si e parte para lutar pacificamente por um mundo mais justo e mais humano, não pense que vai encontrar caminho fácil, pétalas de rosas debaixo dos pés, multidões à escuta, aplausos por toda a parte e, permanentemente, como proteção decisiva, a Mão de Deus. Quem se arranca de si e parte como peregrino da justiça e da paz, prepare-se para desertos.

>> É graça divina começar bem. Graça maior persistir na caminhada certa. Mas graça das graças é não desistir nunca.

>> É importante alertar contra a tentação do egoísmo. A experiência demonstra que o egoísmo é fonte segura de infelicidade pessoal e de infelicidade em torno de si.

>> Esperança é crer na aventura do amor, jogar nos homens, pular no escuro, confiando em Deus.

>> Eu queria ser uma humilde poça d’água para refletir o céu...

>> Faze com alma o que na vida te for dado fazer, mas não esqueças nunca de integrar-te nos grandes planos de Deus.

>> Feliz de quem atravessa a vida inteira tendo mil razões para viver!

>> Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo.

>> Há gestos que valem como um programa de vida: erguer um candeeiro, afastar as trevas, difundir a luz, mostrar o caminho.

>> Há pessoas que, independentes de idade, pelo que são, pelo que dizem, pelo que fazem, são sempre meio-dia.

>> Mais que comum dos dias, olhei o mais que pude os rostos dos pobres, gastos pela fome, esmagados pelas humilhações, e neles descobri teu rosto, Cristo Ressuscitado!

>> Não creio na violência, não creio no ódio, não creio em tempo de mudar a mentalidade.

>> Não procurar vencer, mas convencer.

>> Não são os pobres que devem compartilhar minha esperança. Sou eu que tenho que compartilhar a deles. Eu aprendi muito daqueles que são chamados de pobres, mas que são ricos do espírito do Senhor.

>> Não te deixes dilacerar entre o ontem e o amanhã. Vive sempre e apenas o hoje de Deus.

>> Não te esqueças: ao carro empacado bastou um pequeno impulso dado por um carro amigo. A almas cansadas e vencidas basta por vezes ainda menos.
>> O segredo da perene juventude de alma é ter uma causa a que dedicar a vida.
>> O segredo de ser jovem – mesmo quando os anos passam, deixando marcas no corpo – é ter uma causa a que dedicar a vida.

>> O sopro do amor fará aumentar o talento.

>> O verdadeiro cristianismo rejeita a ideia de que uns nascem pobres e outros ricos, e que os pobres devem atribuir a sua pobreza à vontade de Deus.
>> Os homens gastam-se tanto em palavras que não conseguem entender o silêncio de Deus.

>> Para além, muito além dos egoísmos individuais, dos egoísmos de classe, dos egoísmos nacionais, é preciso abraçar, sorrir, trabalhar.

>> Parece que algumas pessoas tem tarefas decisivas a desempenhar para a aproximação dos homens e a construção efetiva da paz, através da justiça e do amor.

>> Pode até ser que consigamos convencê-los que torturar não mata ideias, que o terror é insuficiente para a manutenção da ordem. Precisamos tentar convencê-los. Eu continuo tentando.

>> Quando olhares em torno e tudo parecer treva, escuridão, fantasma, antes de clamar contra a maldade dos tempos e dos homens examina se estás sendo a luz que deves ser.

>> Quando os problemas se tornam absurdos, os desafios se tornam apaixonantes.

>> Quando se sonha só, é apenas um sonho, mas quando se sonha com muitos, já é realidade. A utopia partilhada é a mola da história.

>> Quando te cantarem loas e jogarem mantos sob os teus pés conta, os dias entre o Domingo de Ramos e a Sexta-feira Santa.

>> Que importa que eu seja uma choupana, se mora em meu barraco a Santíssima Trindade?

>> Quem deseja participar da construção de um mundo mais justo e fraterno, não perde a esperança. E sente, invisível, a sombra protetora do Pai.

>> Rezo, cada vez mais, pela conversão do irmão do filho pródigo. Tenho no ouvido o aviso impressionante: “O primeiro despertou de sua vida de pecado. O segundo quando despertará de sua virtude?”.

>> Se desejas dialogar, não te imponhas como inevitável total. Vai como parcela...

>> Segundo minha fé, o universo é obra de um Deus que é Pai. Logo, é uma obra de amor. Como poderia o ódio ter a última palavra?

>> Sonha sem medo, sem limites, sem censura, e põe teus sonhos a serviço da monotonia cotidiana, da mesmice cansativa, da mediocridade humana.

>> Tem carinho especial, Senhor, com as pessoas muito lógicas, muito práticas, muito realistas, que se irritam com quem crê no cavalinho azul.

>> Tenham olhos descobridores. Não deixem que a rotina lhes embote a vista. Um segundo de contemplação da natureza derramará paz sobre o seu dia inteiro.

>> Tenho pena, Senhor, dos sem-abrigo, e mais pena ainda dos instalados, dos enraizados, que fizeram da Terra morada permanente.

>> Todo homem, cada homem, é responsável pelo destino da humanidade por suas ações e omissões.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Carater

"Sem o caráter, nada vale o espírito."
(Anatole France)


"Se todo o ouro do mundo fosse fundido em um cubo sólido, ele seria do tamanho de uma casa de oito aposentos. Se um homem tomasse posse de todo este ouro -- bilhões de dólares em valor -- ele não conseguiria comprar amigos, caráter, paz de espírito, consciência tranqüila, ou senso de eternidade."
(Charles F. Bunning)


"Se quiser por à prova o caráter de um homem, dê-lhe poder."
(Abraham H. Maslow)





"Quem não tem caráter não é homem, é coisa."
(Nicolas Chamfort)


"Propriedades podem ser destruídas e o dinheiro pode perder o seu poder de compra; mas o caráter, a saúde, o conhecimento e o bom senso serão sempre procurados sob quaisquer circunstâncias."
(Roger Babso)


"Preocupe-se mais com seu caráter do que com sua reputação. Caráter é aquilo que você é, reputação é apenas o que os outros pensam que você é."
(John Wooden)


"Os verdadeiros caráteres da ignorância são a vaidade, o orgulho e a arrogância."
(Samuel Butler)


"Os sonhos são os parâmetros do nosso caráter."
(Henry Thoreau)


"Os grandes acontecimentos históricos geralmente estão ligados a um sistema social como um todo. O resultado é que para o espírito moderno típico assumem um caráter catastrófico, com tudo o que isso representa na forma de choque emocional e confusão intelectual."
(Paul M. Sweezy)


"O processo ditatorial, o processo autoritário, traz consigo o germe da corrupção. O que existe de ruim no processo autoritário é que ele começa desfigurando as instituições e acaba desfigurando o caráter do cidadão."
(Tancredo Neves)


"O caráter pode se manifestar nos grandes momentos, mas ele é formado nos pequenos. "
(Phillips Brooks)


"O caráter não pode ser desenvolvido na calma e tranquilidade. Somente através da experiência de tentativas e sofrimentos a alma consegue ser fortalecida, a visão clareada, a ambição inspirada e o sucesso alcançado."
(Helen Keller)


"O caráter é superior ao intelecto. "
(Ralph Waldo Emerson)


"O caráter é construído por aquilo que você apóia; a reputação por aquilo que gosta. "
(Robert Quillen)


"O caráter é como uma árvore e a reputação como sua sombra. A sombra é o que nós pensamos dela; a árvore é a coisa real."
(Abraham Lincoln)


"O caráter é a marca indelével que determina o único valor verdadeiro de todas as pessoas e todo o seu trabalho."
(Orison S. Marden)


"O caráter é a fisionomia moral do homem."
(Paolo Mantegazza)


"O caráter de um homem é formado pelas pessoas que escolheu para conviver. "
(Sigmund Freud)


"Nosso caráter é um presságio de nosso destino, e quanto maior a integridade que temos e mantemos, mais fácil e nobre este destino tem probabilidade de ser."
(George Santayana)


"Liderança é uma combinação de estratégia e caráter. Se você precisa ficar sem um, que seja sem a estratégia. "
(Gen. Norman Schwarzkopf)


"Eu tenho um sonho de que um dia meus quatro filhos vivam em uma nação onde não sejam julgados pela cor de sua pele, mas pelo seu caráter."
(Martin Luther King)


"Eu não me importo com o que os outros pensam sobre o que eu faço, mas eu me importo muito com o que eu penso sobre o que eu faço. Isso é caráter."
(Theodore Roosevelt)


"Eu espero que eu sempre possua firmeza e virtude suficientes para manter o que eu considero o mais invejável de todos os títulos, o caráter de um homem honesto. "
(George Washington)


"Estes são tempos em que um gênio desejaria viver. Não é na calma tranquila da vida, ou no repouso de uma pacífica situação que os grandes caráteres são formados. Grandes necessidades invocam nossas maiores virtudes."
(Abigail Adams)


"É o coração que faz o caráter."
(Eça de Queiroz)


"É no silêncio que se educa o talento, e na torrente do mundo o caráter."
(Johan Wolfgang Von Goethe)


"É muito mais fácil conservar o caráter do que recobrá-lo."
(Thomas Paine)


"Dos escombros de nosso desespero construímos nosso caráter."
(Ralph Waldo Emerson)


"Caráter é a habilidade de manter uma resolução muito depois que a emoção com a qual foi tomada ter passado. "
(Brian Tracy)


"Bom falador, mau caráter. "
(Blaise Pascal)


"Bom caráter é para ser mais enaltecido do que talento extraordinário. A maioria dos talentos é de uma certa forma um dom. Bom caráter, em contraste, não nos é dado. Temos que construi-lo peça por peça... por pensamentos, escolhas, coragem, e determinação."
(John Luther)


"Amor, esperança, medo, fé -- isso faz a humanidade; esses são seus sinais, registros e caráter. "
(Robert Browning)


"A simplicidade de caráter é o resultado natural da profundez de pensamento."
(William Hazlitt)


"A reflexão aperfeiçoa o caráter sem o alterar, assim como as regras servem ao gênio mas não o inspiram."
(Louis Gabriel Ambroise de Bonald)


"A personalidade pode abrir portas, mas somente o caráter consegue mantê-las abertas."
(Elmer G. Letterman)


"A obstinação é o substituto mais barato do caráter."
(Friedrich Hebbel)


"Querem conhecer a civilização de um povo? Reparem naqueles que erguem monumentos."
(Cesare Cantú)

Frases sobre caráter

Grameen Bank

segunda-feira, 9 de maio de 2011

http://www.religionfacts.com/christianity/charts/catholic_protestant.htm

Abaixo está um guia visual crescente de símbolos religiosos do mundo . Clique na imagem ou link para obter informações sobre o símbolo da história significado e uso. Mais símbolos serão adicionados à galeria como artigos estão concluídas.




4-Star Point

5-Star Point

6-Star Point (cristianismo)

6-Star Point (Judaísmo)

8-Star Point

9 Star Point (Baha'i)

9 Star Point (Christian)

Estrela de 12 pontos

Abhaya Mudra

Alfa e Ômega

Agnus Dei

Alá em árabe

Âncora

Âncora e Pesca

Auréola

Baptismal Cruz

Bhumisparsha Mudra

Blue (Budismo)

Black (Budismo)

Os olhos de Buda

Buddhapada

Cao Dai

Chi Rho

Conch Shell

Conqueror's Cross

Crescente ea Estrela

Cruz

Cruz de São Pedro

Dharmachakra

Dharmachakra Mudra

Dhyana Mudra

Águia de São João

Eckankar

Oito símbolos auspiciosos

Oito Trigramas

Endless Knot

Olho de Deus

Peixe

Peixe, Ichthus

IHS

Falun Gong

Golden Peixes

O grande nome

Green (Budismo)

Green (o Islão)

Corno de Odin

INRI

Jainismo

Khanda

Kundalini

Linga

Lotus (Budismo)

Lotus (Hinduísmo)

Om

Om Mani Padme Hum

Guarda-sol

Pratik


Rastafari

Vermelha (Budismo)

Cientologia

Xintoísmo

Estrela de Davi

Suástica (Budismo)

Suástica (o hinduísmo)

Tao

Tilak

Deusa Tríplice

Trishula

Triratna

Igreja da Unificação

Varada Mudra

Roda

Roda da Vida

White (Budismo)

Yantra

Amarelo (Budismo)

Yin Yang

Círculo Zen

Zoroastrismo

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Coração em desalinho

Numa estrada dessa vida
Eu te conheci
Oh, Flor!
Vinhas tão desiludida
Mal sucedida
Por um falso amor
Dei afeto e carinho
Como retribuição
Procuraste um outro ninho
Em desalinho
Ficou o meu coração
Meu peito agora é só paixão
Meu peito agora é só paixão...
Tamanha desilusão
Me deste
Oh, Flor!
Me enganei redondamente
Pensando em te fazer o bem
Eu me apaixonei
Foi meu mal
Agora!
Uma enorme paixão me devora
Alegria partiu, foi embora
Não sei viver sem teu amor
Sozinho curto a minha dor
Numa estrada!
Numa estrada dessa vida
Eu te conheci
Oh, Flor!
Vinhas tão desiludida
Mal sucedida
Por um falso amor
Dei afeto!
Dei afeto e carinho
Como retribuição
Procuraste um outro ninho
Em desalinho
Ficou o meu coração
Meu peito agora é só paixão
Meu peito agora é só paixão...
Tamanha desilusão
Me deste
Oh Flor!
Me enganei redondamente
Pensando em te fazer o bem
Eu me apaixonei
Foi meu mal
Agora!
Uma enorme paixão me devora
Alegria partiu, foi embora
Não sei viver sem teu amor
Sozinho curto a minha dor
Sozinho curto a minha dor

terça-feira, 3 de maio de 2011

Resumo do livro o vermelho e negro

Julien Sorel é filho de um carpinteiro, rico, mas carpinteiro, extremamente rude, tosco. Seus irmãos têm a índole e o comportamento agressivo do pai. Agridem Julian por ter traços delicados e espírito.

Trata-se de um intelectual em fase embrionária, ainda sem idéias próprias, mas com uma grande dose de criatividade e inteligência. Julien imagina ter dois caminhos (o cerne de “O vermelho e o negro” é esta eterna dualidade, daí o título) as armas ou a vida religiosa. A trama se desenrola logo após a queda de Napoleão, um herói, um mito de Julien, mas houve Waterloo, houve a queda e isso faz toda diferença.

Julien opta pelo caminho mais fácil, menos árduo: a religião.

Seu pai, o carpinteiro Sorel, preocupado com o futuro do filho – e bem mais do que isso, querendo se livrar dele – consegue coloca-lo como preceptor em uma das casas mais ricas da região; ali, Julian torna-se amante da Sra de Rênal, a única mulher que irá amar em toda sua vida. Haverá Mathilde, mas se a ama ou não, nem para si próprio Julien consegue deixar claro.

O Sr de Rênal é informado via carta anônima do que ocorre em sua casa, mas não acredita (ou prefere não acreditar). Um dos filhos do casal adoece gravemente e a Sra crê que isso é castigo pelo seu pecado. Há uma ruptura em seu comportamento (antes amava sem temores, sem remorsos; agora, continua amando, mas teme o castigo divino), mas não em seus sentimentos.

Preso no quarto da amante, após uma noite de amor e de sofrimento, Julien decide partir para Paris, onde entra para o seminário.

No seminário, sua vida de seminarista transcorre sem grandes sobressaltos (embora, em determinado ponto do romance, Julien diga para si próprio que “no seminário aprendeu a conviver com o desespero”) até que é convidado a trabalhar como secretário do Sr de La Mole, um fidalgo extremamente poderoso, a quem todos bajulam. Ali, tratado como um criado de luxo, Julien impressiona algumas pessoas e muitas outras se decepcionam com ele. Conhece latim, textos de Virgilio, Horácio, mas desconhece outros autores mais modernos, como Byron, por exemplo. Repete tudo o que lê – com grande riqueza de detalhes; tem uma memória prodigiosa – mas tem problemas para desenvolver seus próprios teoremas. Uma noite, em uma taverna, revolta-se ao receber olhares enviesados de um pretenso cavalheiro de sociedade e o desafia para um duelo. Este lança cartões à face, com nome e endereço e sai do local. Julian convida uma testemunha e vai ao endereço que consta dos cartões, lá descobre que o desafiado não é o homem cujo nome está nos cartões. O dono dos cartões é um gentleman; o desafiado, seu cocheiro. Ao descobrir, agride o cocheiro sendo então desafiado pelo patrão deste para um duelo. O duelo acontece, Julien é ferido levemente e tudo termina bem, porém, seu oponente simpatiza com ele, tornam-se camaradas, mas este tem pudores em dizer que duelou com o filho de um carpinteiro, então espalha o boato que Julien é filho natural de um fidalgo conhecido.

O Sr de La Mole, mesmo sabendo que não é verdade, gosta da história e passa a tratar Julien como um seu igual, afinal, “descende” de um fidalgo como ele. O interessante é que ele apenas concede em tratar Julien como um seu igual à noite e “vestido de azul”; durante o trabalho cotidiano, vestido de preto, Julian é apenas um subalterno assalariado. O vermelho e o negro!

O Sr de La mole tem dois filhos, Norbert e Mathilde. Mathilde, assim como Julien, vive deslocada em seu século. Ele, napoleônico; ela, sonhando com os tempos distantes de Ricardo III. Isso acaba por aproxima-los. Mathilde é desejada – por ser bela e rica, filha de um homem influente – por todos os rapazes da corte, mas considera-os fúteis, incapazes de gestos de heroísmo, então, sente-se naturalmente atraída por Julien, a quem ela vê como o que mais se aproxima de seus ideais românticos.

Mathilde se entrega a esse amor. Antes da 1ª noite com ela, ele tem dias de sofrimento e angústia. Não sabe se ela realmente o quer para amante ou se o quer apenas para palhaço. Rumina a idéias de que ela quer apenas transforma-lo em objeto de zombarias, finalmente, não sem antes deixar as cartas que ela lhe escrevera como uma arma de defesa, à noite, Julien vai ao quarto da donzela e então percebe que seus temores eram infundados. Ela se entrega inteiramente, completamente submissa.

No início, Julien não ama. Não lhe importa a afeição de Mathilde, quer apenas domina-la e humilhar seus opositores, afinal, o filho do carpinteiro venceu rivais portadores de nomes que remontavam às cruzadas. Em sua conquista não há outro propósito, ou talvez haja (o lobo e a sombra?). Em sua extrema dualidade, com sua personalidade reticente, em sua eterna incerteza, Julian não sabe se ama e é amado; se a usa ou se é usado.

Com o tempo, pouco tempo, aliás, Mathilde se convence de seu erro e se afasta do amante. Julien, por seu lado, talvez pelo desprezo de que passa a ser vítima, se convence de que está apaixonado.

Neste ínterim, o Sr de La Mole convoca Julien a fazer um trabalho utilizando sua excepcional memória. Ele deverá participar de uma reunião onde apenas ouvirá e registrará tudo o que for dito. É envolvido em uma conspiração. Realizando serviço para os conjurados, conhece um príncipe russo – Korasoff – que o instrui nas artimanhas da conquista, fornecendo-lhe cartas russas que o ajudarão a reconquistar a Srta Mathilde de La Mole.

Voltando a Paris, passa a enviar sistematicamente estas cartas a uma outra mulher; Mathilde sente que está perdendo seu ex-amante e busca reconquistá-lo. Voltam a ser amantes. Mathilde fica grávida. O Sr de La Mole, ao saber da notícia, fica pouco mais que alucinado. Por vezes pensa em separá-los, outras vezes em casa-los secretamente. Consegue para Julien, desde que ele mude de nome (apondo após o Sorel, La Vernaye), um posto de tenente dos hussardos. Quando tudo parece ir bem, pois Julien agora tem um nome de respeito e consegue distinguir-se graças à sua antiga predileção pela vida militar, além de um bom dote que o sogro – embora o casamento secreto ainda não tenha se realizado, pois o Sr de La mole sente que “há alguma coisa brilhante em Julien, mas há algo temível em seu caráter” – lhe outorgou. O Sr de La Mole recebe uma carta da Sra de Renal onde esta diz claramente que “Julien é apenas um conquistador que não almeja outra coisa senão subir na vida e que não ama nem nunca amou sua filha”. Esta certeza faz com que ele desista da idéia de vê-los casados. Ao saber da carta, Julien vai a uma igreja onde a Sra de Renal está rezando e lhe dá dois tiros. Ela não morre, mas Julien vai preso.

Mathilde o visita na cadeia e usa todos os artifícios para liberta-lo. Julien, estranhamente, anseia pela guilhotina. Imagina esta saída como uma saída honrosa. Preso, está sempre em dúvida se realmente ama ou um dia amou Mathilde, pois a mulher que está mais presente em seu pensamento é a Sra de Renal. Julien quer morrer. Tem agora a certeza absoluta que somente amou a Sra de Renal. Em sua masmorra, enquanto espera ser guilhotinado, faz profundas reflexões. A uma frase espetacular que deveria ser o final do romance “Julien se sentia forte e resoluto como o homem que enxergou dentro de sua alma”. O autor não quis assim e explicita a morte de Julien no próximo capitulo (XLV).

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segunda-feira, 2 de maio de 2011

Orações em latim

Deus, refúgium nostrum et virtus:
adésto piis Ecclesiae tuae précibus,
auctor ipse pietátis, et praestia,
ut, quod, fidéliter pétimus,
efficáciter consequámur.
Per D. N.
Ó Deus, nosso refúgio e nossa força, autor, Vós mesmo, da piedade, atendei às devotas suplicas de Vossa igreja e fazei que consigamos o que pedimos com firme confiança. Por N. S.

Secreta
Da, miséricors Deus:
ut haec salutáris oblátio
et a própriis nos reátibulus indesinénter expédiat,
et ab ómnibus tueátur advérsis. Per D. N.

Concedei, ó Deus misericordioso, que esta oblação salutar nos livre, sem demora, da pena de nossas próprias culpas, e nos defenda contra todas as adversidades. Por N. S.

Postcommunio
Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii,
humíliter deprécantes,
ut, quae in tui commemoratiónem
nos fácere praecepísti,
in nostrae profíciant infirmitátis auxílium:
Qui vivis.

Recebemos, Senhor, as hóstias do santo Sacrifício, e Vos pedimos, humildemente, sirva de auxílio à nossa fraqueza, o que nos ordenastes fazer em Vossa memória. Vós que viveis e reinais.


In "Orações Diversas", Missal Quotidiano, segunda edição, 1938, Mosteiro de São Bento, Bahia.
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Para implorar os sufrágios dos Santos

Oratio
Concéde, quaésumus, omnípotens Deus:
Ó Deus onipotente, nós Vos suplicamos
ut intercéssio sanctae Dei Genetrícis Mariae,
que a intercessão de Santa Maria Mãe de Deus,
Sanctorúmque ómnium Apostolórum
de todos os santos Apóstolos
Mártyrium, Confessórum, atque Vírginum,
Mátires, Confessores e Virgens
et ómnium electórum tuórum,
e de todos os vossos eleitos,
nos ubíque laetíficet;
Nos alegre em toda parte;
ut, dum éorum mérita recólimus,
afim de que, recordando os seus méritos,
patrocínia sentiámus.
Sintamos a sua proteção.
Per D. N.
Por N. S.

Secreta
Oblátis, Dómine, placáre munéribus:
Aplacae-vos, Senhor, com as dádivas que Vos oferecemos:
et, intercedénte, beáta María semper Vírgine,
e por intercessão da Bemaventurada sempre Virgem Maria
cum ómnibus Santís tuís,
e de todos os vossos Santos
a cunctís nos defénde perículus.
protegei-nos contra todos os perigos.
Per D. N.
Por N. S.

Postcommunio
Súmpisimus, Dómine,
Recebemos, Senhor,
beátae Maríae semper Virgínis
da Bemaventurada sempre Virgem Maria
et ómnium Sactórum tuórum
e de todos Vossos Santos
memóriam recoléntes, sacraménta caeléstia:
em memória os sacramentos celestiais:
ut, quod temporáliter gérimus,
e Vos pedimos que o mistério inicado na terra,
aetérnis gáudiis consequámur.
nos conduza às alegrias do céu.
Per D. N.
Por N. S.

In "Orações Diversas", Missal Quotidiano, segunda edição, 1938, Mosteiro de São Bento, Bahia.
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Psalmus 133
Ecce, quam bonum et quam jucúndum,
Vede quanto é bom e suave
habitáre frates in unum!
que os irmãos vivam unidos!
Sicut unguéntum in cápite, quod descéndit in barbam,
É como sobre a cabeça, o óleo precioso que escorre sobre a barba
barbam Aaron.
E por toda barba de Aarão.
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Postcommunio
Praesta, quaésumus,
Concedei, nós vos pedimos,
omnípotens Deus:
Ó Deus onipotente:
ut natus hódie Salvatór mundi,
Que o Salvador do mundo hoje nascido,
sicute divínae nobis generatiónis est auctor;
Assim como nos comunica a vida divina;
ita et immortalitátis sit ipse largítor:
Da mesma sorte nos conceda a imortalidade:
quitecum vivit et regnat.
Ele, que sendo Deus, convosco vive e reine.
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Veni Sancte Spíritus


Veni Sancte Spíritus
Vem, ó Santo Espírito
Et emítte cáetilus
Dos céus nos envia
Lucis tuae rádium.
De teu lume um raio.

Veni, pater páuperum;
Vem, ó Pai dos pobres;
Veni, dator múnerum;
Vem, doador das graças;
Veni, lumen córdium.
Vem, luz dos corações.

Cosolátor óptime,
Consolador ótimo,
Dulcis hospes ánimae,
D'alma afável hóspede,
Dulce refrigérium.
Doce refrigério.

In labóre réquies,
No labor repouso,
In aestu tempéries,
No calor alívio,
In fletu solátium.
Consolo no pranto.

O lux beatíssima,
Ó luz felicíssima,
Reple cordis íntima
Transborda no íntimo
Tuorum fidélium
Das almas fiéis.

Sine tuo númine,
Sem teu sopro cálido
Nihil est in hómine,
Nada existe no homem,
Nihil est innóxium.
Nada há de inócuo.

Lava quod est sórdidum,
Lava toda mácula,
Riga quod est áridum,
Orvalha o que é árido,
Sana quod est sáucium.
Cura a chaga e a dor.

Flecte quod est rígidum,
Dobra quanto é rígido,
Fove quod est frígidum,
Aquece o que é frígido,
Rege quod est dévium.
Sê no erro um farol.

Da tuis fidélibus,
Derrama nos fiéis,
In te confidéntibus,
Que em ti confiam,
Sacrum sepenárium.
Os teus dons sagrados.

Da Virtútis méritum,
Dá a virtude o mérito,
Da salútis éxitum,
Salvação da morte,
Da perénne gáudium,
Gáudio sempiterno.

Amen. Alleluia.

Mais frases em latim

Nem só de pão vive o homem. — Non in solo pane vivit homo.
331. Nem tanto, nem tão pouco. — Medio tutissimus ibis.
332. Nem todas as verdades se dizem. — Non omnia quae vera sunt recte dixeris.
333. Nem todo dia é dia santo. — Nec semper lilia florent.
334. Nem tudo que luz é ouro. — Non omne id quod fulget, aurum est.
335. Ninguém acorde o cão que está dormindo. — Temulentus dormiens non est excitandus.
336. Ninguém dá o que não tem, nem mais do que tem. — Nemo dat quod non habet, nec plus quam habet.
337. Ninguém é moeda de vinte patacas, para agradar a todos. — Nemo omnibus placet.
338. Ninguém é obrigado a fazer o impossível. — Ad impossibilia nemo tenetur.
339. Ninguém é obrigado a fazer o impossível. — Ad impossibilia nemo tenetur.
340. Ninguém é profeta em sua terra. — Nmo propheta acceptus est in patria sua.

341. Ninguém nasce sabendo. — Nemo nascitur sapiens.
342. Ninguém pode ser juiz em causa própria. — Judex in causa propria nemo esse potest.
343. Ninguém pode servir a dois senhores. — Nemo potest duobus dominis servire.
344. Ninguém se contenta com o que tem. — Nemo sua sorte contentus.
345. Ninguém se meta onde não é chamado. — Ad concilium ne accesseris antequam vocaris.
346. No espelho, vê-se o rosto; no vinho, o coração. — Aes formae speculum est, vinum mentis.
347. No meio é que está a virtude. — In medio virtus.
348. No mundo, tudo é vaidade. — Vanitas vanitatum, et omnia vanitas.
349. No sofrer e no abster está todo o vencer. — Sustine et abstine.
350. No vinho está a verdade. — In vino veritas.
351. Novos tempos, novos costumes. — Tempora mutantur et nos in illis.
352. O abuso não tira o uso. — Abusus non tollit usum.
353. O abuso não tolhe o uso. — Abusus non tollit usum.
354. O alheio chora a seu dono. — Res ubicumque sit pro domino suo clamat.
355. O amor é como a tosse: impossível ocultar. — Amor tussisque non celantur.
356. O amor e o poder não querem sócios. — Amor et potestas impaciens consortis.
357. O amor entra pelos olhos. — Ex aspectu nascitur amor.
358. O amor tudo vence. — Amor vincit omnia.
359. O autor louva sua obra. — Auctor opus laudat.
360. O avarento rico não tem parente nem amigo. — Affinem nullum dives avarus habet.
361. O bem que não fizeres, dos teus não esperes. — Frustra sperabis ab alieno, quodipse tibi praestre noluisti.
362. O boi mais velho ensina o mais novo a arar. — A bove majore discit arare minor.
363. O boi pela ponta, o homem pela palavra. — Cornu bos capitur, voce ligatur homo.
364. O bom juiz ouve o que cada um diz. — Judex ille sapit qui darde censet et audit.
365. O bom pastor dá sua vida por suas ovelhas. — Bonus pastor animam suam dat pro ovibus suis.
366. O bom pastor deve tosquiar, e não esfolar o seu rebanho. — Boni pastoris est tondere pecus, non deglubere.
367. O bom vinho escusa pregão. — Laudato vino non opus est hedera.
368. O coração sente e a boca mente. — Aliud in ore, aliud in corde.
369. O costume é uma segunda natureza. — Consuetudo altera natura.
370. O dinheiro excita, mas não sacia o avarento. — Avarum irritat, non satiat pecunia.
371. O erro repetido passa por verdade. — Consensus tollit errorem.
372. O fim coroa a obra. — Finis coronat opus.
373. O fim justifica os meios. — Quum finis est licitus etiam media sunt licita.
374. O hábito não faz o monge. — Habitus non facit monachum.
375. O homem é fogo e a mulher estopa: — vem o diabo e sopra. — Dicitur ignis homo, sic femina stupa vocatur; insuflat deamons: — gignitur ergo focus.
376. O homem faz-se por si. — Faber est quisque tortunae suae.
377. O homem honrado não teme murmúrios. — Ab auditione mala non timebit.
378. O homem põe e Deus dispõe. — Homo proponit, sed Deus disponit.
379. O jogo só é desonroso para o pobre. — Alea turpis mediocribus.
380. O ladrão cuida que todos o são. — Esse sibi similes alios fur judicat omnes.
381. O mal ganhado, o diabo o leva. — Mala parta, male dilabuntur.
382. O muito mimo perde os filhos. — Efficit ignavos patris indulgentia natos.
383. O número dos tolos é infinito. — Stultorum infinitus est numerus.
384. O olho do dono trabalha mais que as mãos. — Dominus vidit multum in rebus suis.
385. O parto da montanha. — Parturiun montes, nascetur ridiculus mus.
386. O passado, passado! — Praeterita mutare non possumus.
387. O perdão faz o ladrão. — Eficit insignem nimia indulgentia furem.
388. O pilão conserva o odor do alho socado. — Allia quando terunt retinent mortaria gustum.
389. O pior de esfolar é o rabo. — Detrahitur cauda nunquam bene pellis ab ima.
390. O pouco com Deus é muito, e o muito sem Deus é nada. — Nihil sine Dio.
391. O que é bom não dura. — Optima citissime pereunt.
392. O que é bom por si se gaba. — Laudato vino non opus est hedera.
393. O que é de mais mal não faz. — Quod abundat non nocet.
394. O que é raro é caro. — Omnia rara cara.
395. O que é ruim de passar é bom de lembrar. — Quae fuit durm pati meminisse dulce est.
396. O que fizeres, encontrarás. — Ab alio expectes, quod alteri feceris.
397. O que mulher quer, nem o diabo dá jeito. — Quod non potest diabolus mulier evincit.
398. O que não se faz em dia de Santa Luzia, faz-se noutro qualquer dia. — Quod difertur non aufertur.
399. O que não tem remédio, remediado está. — De re irreparabile ne doleas.
400. O que o sábio faz primeiro, faz o néscio derradeiro. — Quod sapiens prius facit, stultus posterius.
401. O que se faz de noite, de dia aparece. — Nocte lucidus, interdiu inutilis.
402. O que tem de ser tem muita força. — Fata viam inveniunt.
403. O rogado é mais caro que o comprado. — Hic tua mercatur quia a te saepe precatur.
404. O seu a seu dono. — Suum cuique tribuere.
405. O sol nasce para todos. — Sol lucet omnibus.
406. O sono é parente da morte. — Somnus est frater mortis.
407. O temor de Deus é o princípio da sabedoria. — Timor Domini initium sapientiae est.
408. O tempo é mestre. — Dies posterior prioris est discipulis.
409. O tempo tudo traz. — Omnia fert aetas.
410. O tempo vai e não volta. — Fugit irreparabile tempus.
411. O tempo voa. — Cito pede labitur aetas.
412. O tolo aprende à sua custa. — Malo accepto sultus sapit.
413. O tolo caldo passa por sabido. — Stultus quoque si tacuerit, sapiens reputabitur.
414. O trabalho é que faz o homem. — Opus artificem probat.
415. O trabalho regula a paga. — Qualis pagatio, talis laboratio.
416. O trabalho tudo vence. — Labor omnia vincit.
417. O travesseiro é o melhor conselheiro. — In nocte consilium.
418. Obras são amores e não palavras. — Re opitulandum, non verbis.
419. Olho por olho, dente por dente. — Oculum pro oculo, dentem pro dente.
420. Onde bem me vai, tenho mãe e pai. — Ubi bene, ibi patria.
421. Onde está a força maior, cessa a menor. — Ubi major est, minor cedat.
422. Onde ha força, direito se perde. — Jus rationis abest, ubi saeva potentia regnat.
423. Onde há fumaça, há fogo. — Semper flamma fumo proxima est.
424. Onde há mel, há abelhas. — Ubi mel, ibi apis.
425. Onde muitos mandam, ninguém obedece. — Multitudo imperatorum curiam perdidit.
426. Onde o galo canta, aí janta. — Legitimus propria quaestus ab arte venit.
427. Onde o ouro fala, tudo cala. — Auro loquente, nihil pollet quaevis oratio.
428. Onde o padre canta, aí janta. — Legitimus propria quaestus ab arte venit.
429. Os mansos possuem o mundo. — Mites possident terram.
430. Os olhos são a janela da alma. — Oculus animi index.
431. Os pés irão onde quiser o coração. — Illic est oculus qua res quam adamamus.
432. Ouro é o que ouro vale. — Hoc aurum scito pretium quod pr tenet aureo.
433. Ovelha que berra, bocado que perde. — Si corvus posset tacitus pasci, haberet plus dapis.
434. Paga o justo pelo pecador. — Unius peccata tota civitas luit.
435. Pai e mãe é muito bom, barriga cheia é melhor. — Mammas atque tatas nimium conducit habere; sed potum et multum praestat habere cibum.
436. Paixão cega a razão. — Amor caecus.
437. Palavra e pedra que se soltam não têm volta. — Verbum emissum non redit.
438. Palavras ditas, pancadas dadas. — In maledicto plus injuriae quam in manu.
439. Palavras, leva-as o vento. — Verba volant.
440. Panela que muitos mexem, ou sai insossa ou salgada. — Quod multum commune est, minima abdhibitur diligentia.
441. Pão de hoje, carne de ontem e vinho de outro verão fzem o homem são. — Carnem hesternam, panem hodiernum, annotina vina, sume libens dicto tempore, sanus eris.
442. Papagaio velho não aprende a falar. — Psittacus vetus non discit loqui.
443. Para cavalo novo, cavaleiro velho. — Antiquus pullum scandere novit eques.
444. Para grandes males, grandes remédios. — Extremis morbis, extrema, exquisita remedia optima sunt.
445. Para não acabar, é melhor não começar. — Aut non tentaris, aut perfice.
446. Para o passarinho, não há como seu ninho. — Cespite natali quilibet optat ali.
447. Para que cego com espelho? — Quid caeco cum speculo?
448. Para tudo há remédio, menos para a morte. — Contra vim mortisnon est medicamen in hortis.
449. Pau que nasce torto, tarde ou nunca se endireita. — Lignum tortum haud unquam rectum.
450. Pedra que rola não cria limo. — Musco lapis volutus non abducitur.
451. Pela amostra se conhece a chita. — E fimbria de texto judicatur.
452. Pela linha vi a tinha. — Morbus hereditarius.
453. Pelo dedo se conhece o gigante. — Ab ungibus leo.
454. Pelo dedo se conhece o gigante. — Ex digito gigas.
455. Pelo dedo se conhece o leão. — A digito cognoscitur leo.
456. Pelo fruto se conhece a árvore. — Arbor ex frutcu cognoscitur.
457. Pelos frutos se conhece a árvore. — A fructibus eorum cognoscetis eos.
458. Pequenas dívidas fazem grandes inimigos. — Aes debitorum leve, grave inimicum facit.
459. Perca-se tudo, menos a honra. — Omnia si perdas, famam servare memento.
460. Perdoar ao mau é dizer-lhe que o seja. — Bonis nocet qui malis parcit.
461. Pobre muda de patrão, mas não de condição. — Pauper dominum, non sortem mutat.
462. Pobre não tem amigo nem parente. — Inopi nullus amicus.
463. Por bem fazer, mal haver. — Pro beneficio maleficium accipere.
464. Por fora muita farofa, por dentro molambo só. — Res modo formoase foris, intus erunt maculosae.
465. Porta aberta, o justo peca. — Oblata occasione, vel justus perit.
466. Portador não merece pancada. — Nuntio nihil imputandum.
467. Pouco fel faz azedo muito mel. — Ex gutta mellis generantur flumina fellis.
468. Pra mula velha, cabeçada nova. — Mula senex fulvis orntur saepe lupatis.
469. Preso e cativo não tem amigo. — Donec eris felix, multos numerabis amicos.
470. Princípios ruins, desgraçados fins. — Mali principii malus exitus.
471. Procurar agulha em palheiro. — Acum in meta foeni quaerere.
472. Quando Deus não quer, Santos nãorogam. — Nolente Deo, effundentur inaniter preces.
473. Quando Deus quer, com todos os ventos chove. — Largitur pluvias, ubi vult divina potestas.
474. Quando os gatos não estão em casa, os ratos passeia por cima da mesa. — Audacem reddit felis absentia murem.
475. Quando os meus males forem velhos, os de alguém serão novos. — Quid rides me flente? — novum tibi crede futurum luctum, forte meus cum mihi priscus erit.
476. Quando um não quer, dois não brigam. — Unus duntaxat non preliatur.
477. Quanto maior é a ventura, tanto menos é segura. — Nemo infelicitati propinquior, quam nimis felix.
478. Quanto mais besta, mais peixe. — Fortuna favet fatuis.
479. Quanto mais se vive, mais se vê. — Multa ferunt anni venientes commoda secum.
480. Quatro olhos vêem mais do que dois. — Auspiciunt oculi duo lumina clarius uno.
481. Queijo de ovelha, leite de cabra, manteiga de vaca. — Caseum ovis, lac capra mi dent et vacca butyrum.
482. Quem vaca de el-rei come magra, gorda a paga. — Est qui macram regis vaccam, solvit opimam.
483. Quem a boa árvore se chega, boa sombra o cobre. — Non male sedet qui bonis adhaeret.
484. Quem aconselha não obriga. — Nemo consilio obligatur.
485. Quem adiante não olha, atrás se fica. — Qui nimium properat, serius absolvit.
486. Quem ama a Beltrão, ama seu cão. — Qui me amat, meos diligit.
487. Quem ama a Beltrão, ama seu irmão. — Qui me amat meos diligit.
488. Quem anda no mar aprende a rezar. — Qui nescit orare, pergat ad mare.
489. Quem aos vinte não barba, aos trinta não casa e aos quarenta não tem, não barba, não casa, não tem. — Sera sunt baba pos vigesimum, scientia post trigesimum, divitiae pos quadragesimum.
490. Quem as coisas muito apura, não vive vida segura. — Qui nimis inquirit, multa pericla subit.
491. Quem bem ama, bem castiga. — Qui bene amat, bene castigat.
492. Quem bem vive, bem morre. —Qui vult rite mori, ne prave vivat oportet.
493. Quem cala não quer barulho. — Omnia qui reticet, munera pacis habet.
494. Quem cala vence. — Silentii tutum praemium.
495. Quem cala, consente. — Qui tacet, consentire videtur.
496. Quem cedo dá, dá duas vezes. — Bis dat qui cito dat.
497. Quem com coxo anda, aprende a mancar. — Semper eris similis cum quibus esse cupis.
498. Quem com ferro fere, com ferro será ferido. — Qui gladio ferit, gladio perit.
499. Quem comeu a carne que roa os ossos. — Faecem bibat qui vinum bibit.
500. Quem compra e mente, na bolsa o sente. — Mendacem emptorem crumena arguit.
501. Quem corre atrás de dois, um vai embora. — Lepores duos insequens, neutrum capit.
502. Quem corre, cansa; quem anda alcança. — Festinatio tarda est.
503. Quem dá aos pobres empresta a Deus. — Qui dat pauperi non indigebit.
504. Quem dá o pão dá o castigo. — Dum repascis natos pane, flagella premant.
505. Quem dá o que é seu, sem ele se fica. — Si tua das cunctis omnia, multa feres.
506. Quem desdenha quer comprar. — “Malum est, malum est”, dicit omnis emptor.
507. Quem deve a quem me deve, a mim me deve. — Debitor debitoris mei debitor meus est.
508. Quem diabos compra, diabos vende. — Daemonium vendit qui daemonium prius emit.
509. Quem dinheiro tiver, fará o que quiser. — Pecuniae obediunt omnia.
510. Quem diz o que quer, ouve o que não quer. — Quis quae vult dicit, quae non vult audit.
511. Quem é teu inimigo? — É o oficial de teu ofício. — Faber fabro invidit.
512. Quem escuta, de si ouve. — Experta est linguas auris iniqua malas.
513. Quem está bem, deixe-se estar. — Regula certa datur: qui stat bene ne moveatur.
514. Quem está com fome, não escuta conselhos. — Venter auribus caret.
515. Quem está trabalhando, a Deus está se encomendando. — Laborare est orare.
516. Quem faz o mal, espere outro tal. — Ab alio spectes alteri quod feceris.
517. Quem faz uma vez, faz duas e três. — Semel artiex, millies artifex esse potest.
518. Quem foi Naninha! — Quantum mutatus ab illo!
519. Quem foi ruim, não deixa de ser. — Semel malus, semper malus.
520. Quem fz neste mundo, aqui mesmo paga. — Quisquis iniqua facit, patiatur iniqua, necesse est.
521. Quem graças faz, graças merece. — Gratia gratiam parit.
522. Quem mais alto sobe, maior queda dá. — Quo quisque est altior, eo est periculo proximior.
523. Quem mais duvida, mais aprende. — Dubitando ad veritatem parvenimus.
524. Quem mais duvida, mais aprende. — Dubium sapientiae initium.
525. Quem mais grita não é quem tem mais razão. — Copia sermonis non est consors rationis.
526. Quem mais tem, mais deseja. — Plurima cum tenuit, plura tenere cupit.
527. Quem mal começa, mal acaba. — Mali principii malus exitus.
528. Quem mal cospe, duas vezes se alimpa. — Bis tergendus erit qui male sputa jacit.
529. Quem mal fala, pior ouve. — Malecicens pejus audit.
530. Quem muito abarca, pouco aperta. — Plurima conants prendere pauca ferunt.
531. Quem muito fala, muito enfada. — Malo tacere mihi quam mala verba loqui.
532. Quem muito fala, muito erra. — Multis lingua nocet: — nocuere silentia nulli.
533. Quem muito pede, muito fede. — Importunus erit crebo quicumque rogabit.
534. Quem não aceita conselhos, não merece ajuda. — Qui se consuluit solus secum ipse dolebit.
535. Quem não aparece, se esquece. — Tam procul ex oculis quam procul ex corde.
536. Quem não arrisca, não petisca. — Nihil lucri cepit qui nulla pericla subivit.
537. Quem não avança, recua. — Non progredi est regredi.
538. Quem não é por mim, é contra mim. — Qui non est mecum, contra me est.
539. Quem não o conhecer, que o compre. — Tollat te, qui te non novit.
540. Quem não pode o menos, não pode o mais. — Cui non licet quod est minus, utique non licet quod est plus.
541. Quem não quer quando pode, não pode quando quer. — Nulli pro libito est unquam concessa libertas.
542. Quem não quer trabalho, não quer ganho. — Molam qui vitat, farinam vitat.
543. Quem não sabe calar, não sabe falar. — Qui nescit tacere, nescit et loqui.
544. Quem não sabe falar, é melhor calar. — Praestat tacere quam stulte loqui.
545. Quem não sabe fingir, não sabe governar. — Qui nescit dissimulare, nescit regnare.
546. Quem não sabe sofrer, não sabe vencer. — Vincit qui tapitut.
547. Quem não tem cabeça, não carrega chapéu. — Carente capite non opus est pileo.
548. Quem não tem farinha, pra que quer peneira? — Qui caret asino, clitellam ne quaerat.
549. Quem não tem vergonha, todo o mundo é seu. — Cui pudor non est, orbi dominator.
550. Quem não trabalha, não come. — Qui non laborat, non manducet.
551. Quem nega e depois faz, quer paz. — Ille est pacis amans, quicunque negata retracta.
552. Quem o alheio veste, na praça o despe. — Qui furtim accipit, palam exsolvit.
553. Quem o feio ama, bonito lhe parece. — Suum cuique pulchrum.
554. Quem paga o que deve, aumenta o que é seu. — Solve aes alienum et quod te cruciat, scias.
555. Quem pode o mais, pode o menos. — Cui licet quod est plus, licet utique quod est minus.
556. Quem pode ser seu, sendo de outro é sandeu. — Alterius non sit qui suus esse potest.
557. Quem poupa os maus, prejudica os maus. — Bonis nocet qui malis parcet.
558. Quem primeiro anda, primeiro manja. — Primus veniens, primus molet.
559. Quem procura, acha. — Qui bene perquirunt, promptius inveniunt.
560. Quem quer tudo, tudo perde. — Avidum sua saepe deludit aviditas.
561. Quem quiser cedo engordar, coma com fome e beba devagar. — Si potes lente, capiasque famelicus escam optatam, exiguo tempore pinguis eris.
562. Quem ri hoje, chora amanhã. — Post gaudia, luctus.
563. Quem se faz de mel, moscas o comem. — Si dulcis fias ut mel, te musca vorabit.
564. Quem se faz de ovelha, o lobo o come. — Quisquis ovem simulat, hunc lupus ore vorat.
565. Quem se sentir sem culpa, atire a primeira pedra. — Qui est sine peccato, primum in illa lapidem mittat.
566. Quem se vence, vence o mundo. — Vincere cor proprium plus est quem vincere mundum.
567. Quem se veste de ruim, veste-se duas vezes no ano. — Bis anno vestiri si vis, vilem indue pannum.
568. Quem semeia ventos, colhe tempestades. — Ventum seminabunt et turbinem metent.
569. Quem sempre mente, vergonha não sente. — Semper mendax impudens.
570. Quem sozinho comeu seu galo, sozinho sele seu cavalo. — Qui solus comedit, solus sua pondere gestat.
571. Quem tem amor, tem ciúme. — Qui non zelat, non amat.
572. Quem tem carneiro, tem lã. — Semper habet lanam, cui copia larga bibentum.
573. Quem tem inimigo, não dorme. — In periculo non est dormiendum.
574. Quem tem o que perder, tem o que comer. — Plura timenda divitibus.
575. Quem tem ofício, tem benefício. — Ars portus miseriae.
576. Quem tem telhado de vidro não atira pedra no dos outros. — Desinant maledicere malefacta ne noscant sua.
577. Quem trabalha o dia inteiro, acha mole o travesseiro. — Dulcis est somnus operantis.
578. Quem tudo quer tudo perde. — Avidum sua saepe deludit aviditas.
579. Quem vê a barba do vizinho arder, bota a sua de molho. — Jam tua res agitur, paries cum proximus ardet.
580. Quem vê cara, não vê coração. — Frons, oculi, vultus persaepe mentiuntur.
581. Quem vier atrás, que feche a porteira. — Qui postremus abit, redeuntibus ostia claudet.
582. Querer é poder. — Volle est posse.
583. Questão puxa questão. — Lis litem parit.
584. Raio não cai em pau deitado. — Periunt summos fulmina montes.
585. Raposa cai o cabelo, mas não deixa de comer galinha. — Lupus pilum mutat, non mentem.
586. Raposa que dorme não apanha galinha. — Dormiens nihil lucratur.
587. Raposa velha não cai em armadilha. — Annosa vulpes non capitur laqueo.
588. Remenda teu pano, durará mais um ano; remenda outra vez, durará mais um mês; torna a remendar, pra então se acabar. — Se vestem repares, longum durabis in annum.
589. Resposta branda a ira quebranta. — Responsio mollis frangit iram.
590. Rico avarento não tem parente, nem amigo. — Affinem nullum dives avarus habet.
591. Rico é quem se contenta com o que tem. — Sorte sua quisque dives, si contentus.
592. Roma não se fez num dia. — Non fuit in solo Roma peracta die.
593. Saltar das brasas e cair nas labaredas. — Incidit in flammam cupiens vitare favillas.
594. Saram cutiladas e não más palavras. — In maledicto plus injuriae quam in manu.
595. Saúde cuidada, vida conservada. — Custodit vitam qui vustodit sanitatem.
596. Se as armas falam, as leis se calam. — Silent inter arma leges.
597. Se há de mais tarde chorar o pai, chore agora o filho. — Melius est pueri fleant quam senes.
598. Se há de se dar ao rato, dê-se ao gato. — Accipiat felis quae vellent rodere mures.
599. Se queres a paz, prepara-te para a guerra. — Si vis pacem, para bellum.
600. Se queres ser velho moço, faze-te velho cedo. — Mature fies senex, si diu velles esse senex.
601. Se te dá o pobre, é para que mais te tome. — Dat tibi, ut accipiat duplicata numismata, egenus.
602. Sem conheceres, não louves nem ofendas. — Antequam noveris a laudando et vituperando abstine.
603. Sem dinheiro, tudo é vão. — Absque argento omnia vana.
604. Só s sabe o que é saúde quando se está doente. — Pretiosa quam sit sanitas morbus docet.
605. Sobre gosto não se discute. — De gustibus et coloribus non est disputandum.
606. Sol e sal livram a gente de muito mal. — Cum sale et sole omnia fiunt.
607. Tal amo, tal criado. — Qualis dominus, talis servus.
608. Tal pai, tal filho. — Qualis pater, talis filius.
609. Tal vida, tal morte. — Tal vida, tal morte.
610. Tantas cabeças, tantas opiniões. — Tot capita, tot sententiae.
611. Tanto tens, tanto vales. — Nihil satis est, quia tanti, quanti habeas, sis.
612. Tanto vai o pote à bica, que um dia lá se fica. — Cantharus assidue gestatus perdidit ansam.
613. Tão bom é o ladrão como o consentidor. — Agentes et consentientes pari poena puniuntur.
614. Tarde dar é o mesmo que negar. — Tarde benefacere nolle est.
615. Tarde piaste! — Sero venisti.
616. Temer a morte é morrer duas vezes. — Crudelius est quam mori semper mortem timere.
617. Tempo de guerra, mentira como terra. — Multa in bellis inania.
618. Tempo é remédio. — Tempus tempora temperat.
619. Tempo perdido não se recupera. — Praeteritum tempus umquam revertitur.
620. Toda comparação é odiosa. — Omnis comparatio odiosa.
621. Toda sobra é demasiada. — Ne quid nimis.
622. Tolo é quem cuida que o seu inimigo se descuida. — Hostis nunquam contemnendus.
623. Tosse, amor e febre ninguém esconde. — Amor tussisque non celantur.
624. Trabalho bem começado, meio acabado. — Dimidium facti qui bene coepit habet.
625. Trato é trato. — Pacta sunt servanda.
626. Triste de quem morre! — Vae mortuis!
627. Tudo na vida quer tempo e medida. — Mensura omnium rerum optima.
628. Tudo passa sobre a terra. — Tempus longum vitiat lapidem.
629. Tudo pode ser, sem ser milagre. — Omnia eveniunt ut sunt humana.
630. Tudo que é demais aborrece. — Quod nimium est, laedit.
631. Um abismo atrai o outro. — Abyssus abyssum invocat.
632. Um gago entende o outro. — Balbus balbum intellegit.
633. Um grão não enche o celeiro, mas ajuda o companheiro. — Singula quae non possunt multa collecta juvant.
634. Um ruim conhece outro. — Bestia bestiam novit.
635. Uma andorinha só não faz verão. — Una hirundo non facit ver.
636. Uma desgraça nunca vem só. — Malis mala succedunt.
637. Uma faca amola a outra. — Ferrum ferro acuitur.
638. Uma mão lava a outra e ambas o rosto. — Dextra fricat laevam, vultus fricatur ab illis.
639. Uma mentira acarreta outra. — Fallacia alia aliam trudit.
640. Uma testemunha, nenhuma testemunha. — Testis unus, testis nullus.
641. Uns plantam, outros colhem. — Alii sementem faciunt; alii metent.
642. Usa e serás mestre. — Usus optimus rerum magister.
643. Usar, não abusar. — Uti, non abuti.
644. Vaidade das vaidades, tudo é vaidade. — Vanitas vanitatum, omnia vanitas.
645. Vão as leis onde querem os reis. — Quae vult rex fieri, sanctae sunt congrua legi.
646. Vasilha ruim não se quebra. — Vas malum non frangitur.
647. Velhice é doença. — Senectus est morbus.
648. Velhice e mercadoria ruim levam-se às costas. — Aetas mala merx mala terga.
649. Velhice, segunda meninice. — Senectus est velut altera pueritia.
650. Vence quem se vence. — Vincit qui se vincit.
651. Vender em casa, comprar na feira. — Vende domi, emi in mundinis.
652. Ver para crer. — Oculis magis habenda fides quam auribus.
653. Ver, ouvir e calar. — Auribus frequentius quam lingua utere.
654. Vinho do meio, mel de baixo, azeite de cima. — Vinum intra, subsidant mella, superstet oliva.
655. Vinho velho, amigo velho e ouro velho. — Annosum vinum, socius vetus et vetus aurum.
656. Viúva rica com um olho chora e com o outro repica. — Si vidua est locuples, lacrimoso lumine ridet.
657. Viva a galinha com a sua pevide! — Morbosam retine vitam formidine mortis.
658. Voz do povo, voz de Deus. — Vox populi, vox Dei est.

frases em latim com suas traduções

Nada vem do nada — De nihilo nihil. (Lucrécio)
3. É difícil esquecer de repente um longo amor. — Difficile est longum subito deponere amorem.
4. Quando o pobre dá presente ao rico, parece armar-lhe redes. — Donat cum egenus diviti retia videtur tendere (Catulo).
5. Doce e honroso é morrer pela pátria. — Dulce et decorum est pro patria mori. (Horácio)
6. A afinidade não gera afinidade. — Affinitas affinitatem non generat.
7. A águia não caça moscas. — Aquila non captat muscas.
8. A arte está em esconder a arte. — Ars est celare artem.
9. A barba não faz o filósofo. — Barba non facit philosophum.
10. A boa árvore dá bons frutos. — Arbor bona fructus bonos facit.

11. A boa vontade supre a obra. — Aequiparat factum nobile velle bonum.
12. A boca fala do que está cheio o coração. — Ex abundanctia enim cordis os loquitur.
13. A boda ou a batizado não vás sem ser convidado. — Alterius festum solum invitatus adibis.
14. A boi velho não busques abrigo. — Aetatem habet, ipse sibi consulte expertus.
15. A caridade começa por casa. — A caridade começa por casa.
16. A cavalo dado não se olha o dente. — Equi donati dentes non inspiciuntur.
17. A César o que é de César. — Quae sunt Caesaris, Caesari.
18. A desgraça de uns é o bem de outros. — Lucrum unibus est alterius damnum.
19. A desgraça do pobre é querer imitar o rico. — Inops, potentem dum vult imitari, perit.
20. A desgraça vem ser chamada. — Mala ultro adsunt.
21. A Deus nada é impossível. — Nihil est quod Deus efficere non possit.
22. A exceção confirma a regra. — Exceptio regulam probat.
23. A experiência vale mais que a ciência. — Experientia praestantior arte.
24. A fama tem asas. — Fama volat.
25. A fortuna é como o vidro: — tanto brilha, como quebra. — Fortuna vitrea est: tum cum splendet, frangitur.
26. A hora é incerta, mas a morte é certa. — Morte nihil certius est, nihil vero incerta quam ejus hora.
27. A intenção é que faz a ação. — Voluntas pro facto reputatur.
28. A letra, com sangue, entra. — Litterae non entrant sine sanguine.
29. A maior pressa é o maior vagar. — Qui nimium properat serius absolvit.
30. A maior vingança é o desprezo. — Injuriarum remedium est oblivio.
31. A morte não poupa ninguém. — Mors omni aetate communis est.
32. A morte tudo nivela. — Omnia cinis aequat.
33. A necessidade é mestra. — Fames magistra.
34. A necessidade não tem lei. — Necessitas caret lege.
35. A ocasião faz o ladrão. — Occasio facit furem.
36. A palavras loucas, orelhas moucas. — Dementis convitia nihil facias.
37. A pergunta apressada, resposta demorada. — Quaerenti propere danda est responsio lenta.
38. A pressa é inimiga da perfeição. — Festinare docet.
39. A quem quer, nada é difícil. — Volenti nihil difficile.
40. A quem trabalha, Deus ajuda. — Industriam adjuvat Deus.
41. A sorte da guerra é incerta. — Anceps fortuna belli.
42. A sorte está lançada. — Alea jacta est.
43. A verdade dispensa enfeites. — Veritatis simplex oratio.
44. A verdade sai da boca das crianças. — Ex ore parvulorum veritas.
45. A vista do dono engorda o cavalo. — Oculus domini saginat equum.
46. A vitória ama a cautela. — Amat victoria curam.
47. Abuso não é uso, mas corruptela. — Abusus non est usus, sed corruptela.
48. Acaba-se o haver, fica o saber. — Sapientia longe preestat divitiis.
49. Aceita o que é teu e dá o alheio a seu dono. — Accipe quod tuum, alterique da suum.
50. Advogados nascem, juízes fazem-se. — Advocaci nascuntur, judices fiunt.
51. Agir, não falar. — Agere non loqui.
52. Água e pão, comida de cão. — Vilis aqua et panis, potus et esca canis.
53. Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura. —Gutta cavat lapidem, non vi sed saepe cadendo.
54. Alegação sem prova é como sino sem badalo. — Allegatio sine probatione veluti campana sine pistillo est.
55. Amigo certo conhece-se na hora incerta. — Amicus certus in re incerta cernitur.
56. Amigo certo, nas horas incertas. — Amicum certum in re incerta cerni.
57. Amigo de meu compadre, porém mais da verdade. — Amicus Plato, sed magis amica veritas.
58. Amigo de todos e de nenhum, tudo é um. — Qui servit communi servit nulli.
59. Amigo velho é parente. — Amicitia vera similis est consanguinitati proximiori.
60. Amigo, a que vieste? — Amici, ad qui venisti?
61. Amigos, amigos! negócios à parte! — Usque ad aras amicus.
62. Amigos, nem muitos, nem nenhum. — Amandi, nec multi, nec nulli.
63. Amor com amor se paga. — Amor amore compensatur.
64. Amor com amor se paga. — Amor amore compensatur.
65. Amor de asno entra a coices e dentadas. — Dentes atque pedes asinini exordia amoris.
66. Amor e senhoria não quer companhia. — Amor et potestas impatiens consortis.
67. Amor faz muito, mas dinheiro faz tudo. — Plurima praestat amor, sed sacra pecunia cuncta.
68. Amor primeiro não tem companheiro. — Primus amor potior.
69. Andando de dois, se encurta o caminho. — Comes facundus in via pro vehiculo est.
70. Anel de ouro não é para focinho de porco. — Anulus aureus in nare suilla.
71. Antes burro que me leve que cavalo que me derrube. — Malo tutus humi repere quam ruere.
72. Antes calar que com doidos altercar. — Dementis convitia nihil facias.
73. Antes da morte, não louves a ninguém. — Ante mortem ne laudes hominem quemquam.
74. Antes de entrar, pensar na saída. — Res ab exitu spectanda et dirigenda est.
75. Antes de mais que de menos. — Melius est abundare quam deficere.
76. Antes de matar a onça, não se faz negócio com o couro. — Priusquam mactaveris, excorias.
77. Antes invejado que lastimado. — Praestat invidiosum esse quam miserabilem.
78. Antes pobre sossegado que rico atrapalhado. — Liber inops servo divite felicior.
79. Antes que conheças, não louves nem ofendas. — Antequam noveris, a laudando et vituperando abstine.
80. Antes só do que mal acompanhado. — Fecit iter longum, comitem qui liquit ineptum.
81. Antes sofrer injúria, que praticá-la. — Accipere, quam facere, praestat injuria.
82. Antes sofrer o mal que fazê-lo. — Accipere quam facere praetat injuriam.
83. Antes tarde do que nunca. — Utilius tarde quam nunquam.
84. Antes torcer que quebrar. — Flectere commodius validas quam frangere vires.
85. Ao avarento falta o que não tem e falta o que tem. — Tam desunt avido sua quam quod non habet.
86. Ao homem ousado, afortuna estende a mão. — Audaces fortuna juvat, timidosque repellit.
87. Ao médico, ao advogado e ao abade, falar a verdade. — Abbati, medico, patronoque intima pande.
88. Ao padre, médico e advogado, falar a verdade. — Abbati, medico, potronoque intima pande.
89. Ao que está feito, remédio; ao por fazer, conselho. — Consilium faciendo, facto adhibeto medelam.
90. Ao vivo tudo falta, e ao morto tudo sobra. — Morienti cuncta supersunt.
91. Aprende chorando e rirás ganhando. — Litterarum radices amarae, fructus dulces.
92. Aquele a quem se dá, o escreve sobre a areia; aquele a quem se tira, o escreve sobre o bronze. — In vento scribit laedens; in marmore laesus.
93. Aqui é que está o busílis. — Hoc opus, hic labor est.
94. Arca aberta, o justo peca. — Oblata occasione, vel justus perit.
95. Arrenego de grilhões, ainda que sejam de ouro. — Non bene pro toto libertas venditur auro.
96. Arrenego do amigo que come o meu comigo e o seu consigo. — Absit qui mea manducat mecum et sua secum.
97. Arrufos de namorados são amores renovados. — Amantium ira redintegratio amoris est.
98. As aparências enganam. — Fallitur visio.
99. As boas palavras custam pouco e valem muito. — Verba mollia et efficacia.
100. Asno que tem fome, cardos come. — Jejunus stomachus
101. Até prometer, sede escasso. — Quousque promittas tardus, ut festinus praetes.
102. Atrás de mim virá quem bom me fará. — Deterior parvum sanctificare solet.
103. Ausente não pode ser curador de ausente. — Absens absentis curator esse nequit.
104. Ávido do alheio, pródigo do próprio. — Alieni appetens, sui profusus.
105. Barba não dá juízo. — Philosophum non facit barba.
106. Barriga cheia, pé dormente. — Venter plenus somnum parit.
107. Bem jejua quem mal come. — Jejunat satis is qui paucis vescitur escis.
108. Bem parece a guerra a quem não vai nela. — Bellum dulce inexpertis.
109. Bem sabe mandar, quem soube obedecer. — Bene imperat qui bene paruit aliquando.
110. Bem se lambe o gato, depois de farto. — Cum satur est felis, se totum lambere gaudet.
111. Boa fama vale dinheiro. — Honesta fama est alterum patrimonium.
112. Boca de mel, coração de fel. — Mel in ore, fel in corde.
113. Boca não admite fiador. — Fames et mora bilem in nasum conciunt.
114. Bom é ter pai e mãe, mas comer e beber rapa tudo — Mammas atque tatas nimium conducit habere; sed potum et multum praestat habere cibum.
115. Bom saber é o calar, até ser tempo de falar. — Prudens in loquendo est tardus.
116. Bom traje encobre ruim “linhage”. — Obscurum vestis contegit ampla genus.
117. Brevidade e novidade muito agradam. — Grata brevitas, grata novitas.
118. Brigam as comadres, descobrem-se as verdades. — Feminarum furgiis deteguntur vera.
119. Brigas de namorados, amores renovados. — Amantium irae amores integratio sunt.
120. Cachaceiro não tem segredo. — Nullum secretum est ubi regnat ebrietas.
121. Cachorro de cozinha não quer colega. — Dum canis os rodit, socium quem diligit odit.
122. Cachorro, por se avezar, nasceu com os olhos tapados. — Canis festinans caecos catulos parit.
123. Cada cuba cheira ao vinho que tem. — Allia quando terunt, retinent mortaria gusta.
124. Cada qual acode onde mais lhe dói. — Ad commodum suum quisquis callidus est.
125. Cada qual com seu igual. — Pares cum paribus facillime congregantur.
126. Cada qual como Deus fez. — Ut quemque Deus vult esse, ita est.
127. Cada qual conforme seu natural. — Naturae sequitur semina quisquis suae.
128. Cada qual é dono de suas ventas. — Velle suum cuique est.
129. Cada qual fala da feira, conforme lhe vai nela. — Ut quisque fortuna utitur, ita loquitur.
130. Cada qual no seu ofício. — Tractent fabrilia fabri.
131. Cada qual puxa a brasa pra sua sardinha. — Omnes sibi prius quam alteri esse volunt.
132. Cada qual sabe onde o sapato lhe aperta. — Ad commodum suum quisquis callidus est.
133. Cada qual sente seu mal. — De damno proprio quisque dolere scit.
134. Cada qual tem a idade que parece ter. — Factes tua computat annos.
135. Cada qual tem seu defeito. — Aliud alic vitio est.
136. Cada um colhe conforme semeia. — Sementem ut feceris, ita metes.
137. Cala primeiro o que queres que os outros calem. — Alium silere quod voles, primum sile.
138. Cão que ladra não morde. — Canes timidi vehementius latrant.
139. Cão que muito lambe, tira sangue. — Lembens assidue eliciet canis ore cruorem.
140. Careca não gasta pente. — Quid pectunt qui non habent capillos?
141. Casa tua filha com o filho de teu vizinho. — Nubere vis apte? Vicino nube merito.
142. Casar com os de sua igualha. — Si vis apte nubere, nube pari.
143. Casar é bom, não casar é melhor. — Qui matrimonio jungit virginem sua bene facit, et qui non jungit melius facit. (São Paulo)
144. Casarás e amansarás. — Conjugium satis est juvenem dominare ferocem.
145. Cautela e caldo de galinha nunca faz mal a ninguém. — Abundans cautela non nocet.
146. Chave que se usa está sempre limpa. — Ferrum quo non utimur, obducitur rubigine.
147. Chega-te aos bons e serás um deles. — Non male sedit qui bonis adhaerit.
148. Com bochecha cheia de água ninguém sopra. — Flare simul, sorbere simul, res ardua semper.
149. Com o tempo, vem o tento. — Dies posterior prioris est discipulus.
150. Com paciência e perseverança, tudo se alcança. — Labor improbus omnia vincit.
151. Com teu amo não jogues as pêras. — Potentes ne tentes aemulari.
152. Comer e coçar, tudo está em começar. — Incipis invitus cessasque invitus ab esu.
153. Comer para viver, e não viver para comer. — Edendum tibi est ut vivas, et non vivendum ut edas.
154. Comida feita, companhia desfeita. — Diligis, cadis cum faece sicutis, amici.
155. Como cada um se estima, assim o estimam. — Quantum quisque se ipsum facit, sic fit ab amicis.
156. Conhece-te a ti mesmo. — Nosce te ipsum.
157. Conversa fiada não bota panela no fogo. — Verba non implent marsupium.
158. Corda puxada se quebra. — Arcus tensus saepius rompitur.
159. Coruja não acha os filhos feios. — Asinus asino et sus sui pulcher est.
160. Crédito é o que os outros nos devem. — Aes sunt quod aliis nobis debentur.
161. Dá duas vezes quem dá depressa. — Bis dat qui cito dat.
162. Da pele alheia, grande correia. — Ex alieno corto longa corrigio.
163. Dádivas quebrantam penhas. — Muneribus vel Dii capiuntur.
164. Dá-se o pé e ele quer a mão. — Digitum stulto ne permittas.
165. De gota em gota o mar se esgota. — Guttatim pelagi perfluit omnis acqua.
166. De boa árvore, bom fruto. — Arbore de dulci dulcia poma cadunt.
167. De boas intenções o inferno está calçado. — Propositum capiunt Tartara, facta Polus.
168. De casa de gato não sai rato farto. — Ex domo felis discendit mus impransus.
169. De grandes causas, grandes efeitos. — A magnis maxima.
170. De grão em grão, a galinha enche o papo. — Adde parum parvo magnus acervo erit.
171. De grão em grão, a galinha enche o papo. — Molli paulatim flavescit campus arista.
172. De hora em hora, Deus melhora. — Utile quid nobis novit Deus omnibus horis.
173. De longe, vê-se o alto. — Alta a longe cognoscit.
174. De muitos poucos se faz um muito. — Pusillum pusillo si addas, fiet ingens acervus.
175. De nada nada se faz. — De nihilo nihilum.
176. De noite, todos os gatos são pardos. — Lucerna sublata nihil discriminis inter mulieres.
177. De obras feitas todos são mestres. — Promptius est omnibus judicare quam facere.
178. De pequenino se torce o pepino. — A teneris consuescere multum.
179. De rico a soberbo não há palmo inteiro. — Associat dives tumidos opulentia fastus.
180. De tal árvore, tal fruto. — Arbor ex fructu cognoscitur.
181. De vez em quando, o bom Homero cochila. — Aliquando bonus dormitat Homerus.
182. Debaixo duma ruim capa está um bom jogador. — Sub sordido palliolo latet sapientia.
183. Depois da onça morta, até cachorro mija nela. — Leoni mortuo lepores insultant.
184. Depois da tempestade, vem a bonança. — Post nubila, Phoebus.
185. Deus dá o frio conforme a roupa. — Pro ratione Deus dispertit frigora vestis.
186. Deus não lê nas caras e, sim, nos corações. — Deus est solus scrutator cordium.
187. Deus sabe o que faz. — Utile quid nobis novit Deus omnibus horis.
188. Deus, que o marcou, alguma coisa nele achou. — Cavete tis quos natura signavit.
189. Devagar se vai ao longe. — Paulatim deambulando, longum conficitur iter.
190. Devagar, que tenho pressa! — Festina lente.
191. Dinheiro é que faz dinheiro. — Nummus nummum parit.
192. Dito e feito. — Dictum et factum.
193. Dize-me com quem andas e eu te direi as manhas que tens. — Non mos ad vitam, sed consuetudo probanda.
194. Dizendo-se as verdades, perdem-se as amizades. — Veritas odium parit.
195. Do contado como o lobo. — Lupus non curat numerum.
196. Do couro sai a correia. — Ex bove coria sumuntur.
197. Do dito ao feito vai grande eito. — Inter dictum et factum multum differt.
198. Do dizer ao fazer vai muita diferença. — Aliud est facere, aliud est dicere.
199. Do mal guardado come o gato. — Torpida saepe lupos custodia pascit iniquos.
200. Do perdido perca-se o sentido. — Perditus est, mala qui sequitur vestigia pravi.
201. Do que é novo gosta o povo. — Nova placent.
202. Doença comprida em morte acaba. — Longa valetudo, certissima mors.
203. Dois olhos vêem mais que um. — Aspiciunt oculi duo lumina clarius uno.
204. Dor de mulher morta dura até à porta. — Confestim fletus emissae conjugis arent.
205. Dos males, o menor. — Minima de malis.
206. Dos maus costumes nascem as boas leis. — Leges bonae malis ex moribus procreantur.
207. Dos meninos se fazem os homens. — Crescit in egregios parva juventa viros.
208. Duro com duro não levanta muro. — Mons cum monte non miscetur.
209. É cedo que se formam os costumes. — A teneris consuescere multum est.
210. É mais fácil rasgar que costurar. — Laedere facile, mederi difficile.
211. É melhor errar com muitos que acertar com poucos. — Sentientum cum multis.
212. É melhor ser bom que de boa raça. — Nostra nos decet, non sanguine niti.
213. É melhor uma boa morte do que uma ruim sorte. — Improba vita, mors optabilior.
214. É melhor uma ruim acomodação que uma boa questão. — Litem ne quaere cum licet fugere.
215. É preferível a eqüidade ao rigor. — Aequitas praeferitur rigore.
216. Elogio de boca própria é vitupério. — Laus in ore proprio villescit.
217. Em boca fechada não entra mosca. — Tutum silentium praemium.
218. Em casa de enforcado não se fala em corda. — Quae dolent ea molestum est contingere.
219. Em casa de mulher rica, fala o marido e ela grita. — Imperat et clamat quaecumque est femina dives.
220. Em longa geração, ha conde e ladrão. — Absque vado fluvius, nec stat sine pelice proles.
221. Em Roma, sê romano. — Si fueris Romae, Romano vivito more.
222. Em sua casa cada um é rei. — Quilibet est tuguri rex, dominusque sui.
223. Em terra de cegos, quem tem um olho é rei. — Beati monoculi in terra caecorum.
224. Em toda parte há um pedaço de mau caminho. — Commoditas omnis fert sua incommoda.
225. Emprestaste e não cobraste; e, se cobraste, não tanto; e, se tanto, não tal; e, se tal, inimigo mortal. — Si prestabis, non habetis; si habetis, non tam bene; si tam bene, non tam cito; si tam cito, perdis amicum.
226. Enquanto dormem os gatos, correm os ratos. — Dum felis dormit saliunt mures.
227. Enquanto há figos, há amigos. — Fervet olla, vivit amicitia.
228. Enquanto o doente respira, há esperança. — Aegroto dum anima est, spes est.
229. Entende primeiro e fala derradeiro. — Festinus intellige, tardus loquere.
230. Enterrado, perdoado. — Parce sepultis.
231. Entre pais e irmão não metas as mãos. — Non patri, nato et fratri rixentibus adstes.
232. Errando é que se aprende. — Errando discitur.
233. Errar é humano. — Errare humanum est.
234. Escolhe os amigos entre os teus iguais. — Amicitia tibe junge pares.
235. Estar comendo brisa. — Rore non pascitur.
236. Estrada aberta é caminho. — Via trita, via tuta.
237. Faça-se justiça, embora desabem os céus. — Fiat justitia et ruat caelum.
238. Falar é fôlego. — Perdere verba leve est.
239. Fartura faz bravura. — Ferociam sacietas parit.
240. Fazer de um argueiro um cavaleiro. — Elephantem ex musca facere.
241. Fazer o bem nunca se perde. — Quae recte fiunt nunquam benefacta peribunt.
242. Fechar a porta depois de arrombada. — Accepto damno januam claudere.
243. Feliz é quem feliz se julga. — Felix est non aliis qui videtur, sed sibi.
244. Filhos criados, trabalhos dobrados. — Grandaevi nati, labores duplicati.
245. Formiga tem catarro. — Etiam formicae sua bilis inest.
246. Formiga, quando quer se perder, cria asas. — Quos Jupiter perdere vult prius dementat.
247. Ganha dinheiro quem tem dinheiro. — Dantur divitiae non nisi divitibus.
248. Ganha fama e deita-te na cama. — Audies bene ab hominibus et tuto vivas.
249. Ganha fama e deita-te na cama. — Bonus rumor alterum est patrimonium.
250. Gato escaldado de água fria tem medo. — Horrescit gelidas felis adustus aquas.
251. Grandes viagens, grandes mentiras. — Longum iter emensus, mendacia longa reportat.
252. Guarda-te de homem que não fala e de cão que não ladra. — Ira quae tegitur nocet.
253. Há males que vêm por bem. — Nunc bene navigavi, cum naufragium feci.
254. Hoje por mim, amanhã por ti. — Hodie mihi, cras tibi.
255. Homem honrado, antes morto que injuriado. — Nobilis, ut vitet probrum, dat pectora ferro.
256. Homem magro, sem ser de fome, vale por dois “home”. — Cavete a macilento non famelico.
257. Hóspede e peixe com três dias fede. — Hospes et piscis tertio quoque die odiosus est.
258. Hóspede jejuador, bem-vindo seja! — Si mea non coenes, gratior hospes es.
259. Igual com igual se apraz. — Igual agrada igual. — Aequalis aequalem delectat.
260. Infeliz da raposa que anda aos grilos. — Tunc male vulpi erit, si muscas prendere tentet.
261. Infeliz do rato que só conhece um buraco. — Mus miser est sabe que solo clauditur uno.
262. Intriga de irmão, intriga de cão. — Fratrum irae acerbissimae.
263. Junta o útil ao agradável. — Utile dulci.
264. Ladrão que furta a ladrão tem cem anos de perdão. — Callidus est latro qui tollit furta latroni.
265. Língua comprida, sinal de mão curta. — Cui lingua est grandis, parvula dextra est.
266. Lobo não come lobo. — Furem fur cognoscit, et lupum lupus.
267. Longe da vista, longe do coração. — Procul ex oculis, procul ex mente.
268. Macaco velho não meta a mão em cumbuca. — Annosa vulpes non capitur laqueo.
269. Mais barato é o comprado que o pedido. — Emere malo quam rogare.
270. Mais faz quem quer do quem pode. — Saepe potestatem solita est superare voluntas.
271. Mais há quem suje a casa que quem a varra. — Qui varrant, pauci; est multus, qui sordidet aedes.
272. Mais sabe o tolo no seu do que o sisudo no alheio. — Sua melius insanus curat quam sapiens aliena.
273. Mais se arrepende quem fala do que quem cala. — Multis lingua nocet: nocuere silentia nulli.
274. Mais se sabe por experiência que por aprender. — Magis experiendo quam discendo cognoscitur.
275. Mais vale a qualidade que a quantidade. — Amplius juvat virtus, quam multitudo.
276. Mais vale amigo na praça do que dinheiro na caixa. — Ubi amici, ibi opes.
277. Mais vale o feitio que o pano. — Materiam superabat opus.
278. Mais vale penhor que fiador. — Pignus fideijussore securius.
279. Mais vale quem Deus ajuda do que quem cedo madruga. — Auxilium superum humanis viribus praestat.
280. Mais vale um “toma” que dois “te darei”. — Bis gratum quod ultro offertur.
281. Mais vale um burro vivo que um doutor morto. — Melior est canis vivis leone mortuo.
282. Mais vale um ovo hoje que uma galinha amanhã. — Ad praesesn ova cras pullis sunt meliora.
283. Mais vale um pássaro na mão que dois voando. — Plus valet passer in manibus, quam sub dubio grus.
284. Mais vale vergonha na cara que mágoa no coração. — Pudere praestat quam pigere.
285. Mal de muitos consolo é. — Quae mala cum multis patimur leviora videntur.
286. Mal ou bem, com os teus te avém. — In omni fortuna tuis adhaere.
287. Mandar não quer par. — Omnis potestas impatiens consortis erit.
288. Melhor seria se não tivesse nascido. — Bonum erat si non natus non fuisset homo ille.
289. Muito falar, muito errar. — In muktiloquio non deerit stultitia.
290. Muito pode o galo no seu terreiro. — Plurimum valet gallus in aedibus suis.
291. Muito prometer é uma maneira de enganar. — Multa fidem promissa levant.
292. Muito riso é sinal de pouco siso. — Per multum risum stultus cognoscitur.
293. Muitos amigos em geral, e um em especial. — Neque nullis sis amicus, neque multis.
294. Muitos são os chamados, porém poucos os escolhidos. — Multi sunt vocati, pauci vero electi.
295. Mulher andeja fala de todos, e todos dela. — De cunctis loquitur faemina quae tota cursitat urbe vaga.
296. Mulher boa é prata que soa. — Nil melius muliere bona.
297. Mulher e vidro sempre estão em perigo. — Et vitrum et mulier sunt in discrimine semper.
298. Na barba do tolo aprende o barbeiro novo. — A barba stolide discunt tondere novelli.
299. Na boca do mentiroso o certo se faz duvidoso. — Mendaci ni verum quidem dicenti creditur.
300. Na cauda é que está o veneno. — In cauda venenum.
301. Nada duvida quem nada sabe. — Ille nihil dubitat qui nullam scientiam habet.
302. Nada tem quem não se contenta com o que tem. — Cui nunquam satis est, possidet ille nihil.
303. Não faças a outrem o que não quererias que ti fizessem. — Quod tibi non vis, alteri ne facias.
304. Não faças aos outros o que não queres que te façam. — Alteri ne facias quod tibi fieri non vis.
305. Não gosta do doce quem não prova o amargo. — Dulcia non novit qui non gustavit amara.
306. Não há bem que sempre dure, nem mal que sempre ature. — Omnium rerum vicissitudo est.
307. Não há casamento pobre, nem mortalha rica. — Nemo nupsit inops, dives nec mortuus ullus.
308. Não há efeito sem causa. — Causa debet praecedere effectum.
309. Não há gato, nem cachorro que não saiba. — Lippis et tonsoribus notum.
310. Não há gosto que não custe. — Commoditas omnis fert secum incommoda.
311. Não há gosto sem desgosto. — Fel latet in melle et mel non bibitur sine felle.
312. Não há melhor espelho que amigo velho. — Se gerit egregium speculum veteranus amicus.
313. Não há nada de novo debaixo do sol. — Nihil sub sole novi.
314. Não há regra sem exceção. — Deviat a solitis regula cuncta viis.
315. Não há tempero tão bom como a fome. — Fames optimum condimentum.
316. Não merece o doce quem não prova o amargo. — Dulcia non meruit qui non gustavit amara.
317. Não pode ser meu amigo o amigo de meu inimigo. — Inimici sui amicum nemo in amicitia sumit.
318. Não sabe governar quem não sabe obedecer. — Non bene imperat, nisi qui paruerit imperio.
319. Não saiba a mão esquerda o que faz a direita. — Nesciat sinistra quod faciat dextera tua.
320. Não se aumente a aflição do aflito. — Afflicto non est addenda afflictio.
321. Não se bebe sem ver, nem se assina sem ler. — Inspice bis potum et chartam subscribe scienter.
322. Não se deve aumentar a aflição do aflito. — Afflictis non est addenda afflictio.
323. Não se deve ser juiz de causa própria. — Aliquis non debet esse judex in propria causa.
324. Não se pode demandar contra si mesmo. — A se impetrare ut nom posse.
325. Não suba o sapateiro além da chinela. — Ne sutor ultra crepidam.
326. Não te deves fiar senão naquele com quem já comeste um molho de sal. — Nemini fidas, nisi ei, cum quo prius modium salis absumptseris.
327. Não vás à festa alheia sem ser convidado. — Alterius — festum solum invitatus adibis.
328. Não vê a trave que tem no olho e vê um argueiro no do vizinho. — Aliena vitia in oculis habemus, a tergo nostra sunt.
329. Nas ocasiões é que se conhecem os amigos. — In angustiis apparent amici.